A despesca ocorre quando os peixes atingem o peso ideal de abate, por volta de um quilo, ou de acordo com o mercado. Em tanques com estruturas flutuantes, geralmente é utilizada uma pequena plataforma, também flutuante em forma U, de modo que haja um encaixe dos tanques na plataforma onde são realizados manejos e despescas.
Nos viveiros, a despesca é mais fácil. Tanto nos viveiros quanto nas represas se indica um intervalo de, no mínimo, 15 dias entre uma despesca e outra quando o objetivo é retirar apenas parte dos peixes. Em caso de se retirar todos os peixes, a despesca pode ser seguida até a total captura.
A rede de despesca deve ser especial para evitar traumatismo nos peixes e impedir sua fuga durante a operação de captura.
Nos tanques-rede, quando a captura é parcial, utiliza-se um puçá para fazer a retirada dos peixes.
Muitas são as alternativas empregadas para a retirada dos peixes d’agua e cada uma delas adequada ao mercado que se destina. O adequamento se refere ao tipo de comercialização do peixe, se vivo ou abatido. Nesta etapa é importante diminuir perdas pela fuga dos peixes, por exemplo, além da perda de qualidade da carne provocada pelo estresse durante a despesca.
Geralmente, uma piscicultura inicia-se já com visão de mercado final, ou seja, deve-se ter o planejamento, que vai desde o tempo de cultivo, passando pela gramatura e custos, que se alojam no preço de venda, a resultante desta equação não poderá comprometer a atividade.
A etapa da despesca é importante para que o empreendedor não sofra perdas no processo de abate e transporte. Assim mantendo a qualidade do peixe, agregando valor na venda.
Para mais informações acesse: Como Iniciar Piscicultura com Espécies Regionais
Fonte: Sebrae.com.br