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Moda Plus Size: um setor em expansão

 

O percentual da população brasileira acima do peso está crescendo: em 2012 chegou a 51%, enquanto em 2006 girava em torno de 43%. Com isso, a chamada “moda Plus Size”, que atende o público gordinho, faz sucesso no país.

São muitas as demandas que surgem nesse cenário, em especial no que diz respeito à saúde e qualidade de vida, onde o bem-estar e o aumento da autoestima figuram como elementos importantes. Quebrando a visão de que apenas os magros são belos e felizes ou de que o mundo pertence àqueles que vestem de 40 para baixo, esse novo conceito responde a demandas da sociedade por um mundo mais inclusivo, ao mesmo tempo em que cria todo um nicho especial de mercado.

Alguns exemplos de sucesso ilustram bem a aderência desse novo conceito. No Paraná e em Santa Catarina, a rede de lojas Enigma, que há 18 investem nesse segmento, mostram que lojas especializadas têm tudo para manterem-se firmes no mercado. Em São Paulo a marca Eurico, cujo foco é em calçados, chegou a aumentar em 30% de seu faturamento. Há ainda iniciativas que atravessam fronteiras, como as campanhas de grandes lojas de departamento (Carrefour e C&A se destacaram nesse sentido) e a Fashion Weekend Plus Size, que tem colocado esse conceito na passarela, na mídia e nas lentes de muitos outros fotógrafos.

Trata-se de um mercado em plena expansão que já movimenta cerca de R$ 4,5 bilhões. Não é apenas entre as marcas que têm investido nesse novo conceito que se vê tanto sucesso: confecções especialmente voltadas para a moda Plus Size estão observando um crescimento de 30% no seu faturamento, como é o caso da paulista Melinde, que pode, a partir desse crescimento, ampliar o seu quadro de funcionários em 20%.

Há ainda oportunidades de negócios online, para empreendedores que desejarem investir em lojas virtuais. Esse pode ser um negócio rentável, uma vez que dispensa os gastos que se tem com um estabelecimento físico e tem a vantagem de oferecer aos clientes o conforto de adquirir produtos sem sair de casa. De todo modo, seja no meio virtual, seja em lojas físicas, o conceito plus size abre um leque de possibilidades, pois as demandas são pelos mais diversos produtos: biquínis, vestuário próprio para exercícios físicos, vestidos de noiva, vestidos de festa, etc.

Tendências e oportunidades

Entre as capitais brasileiras, Natal destaca-se por ter um alto percentual de pessoas acima do peso em sua população. Trata-se de 21,2% do total dos seus habitantes, conforme as pesquisas divulgadas recentemente pelo Ministério da Saúde. Ou seja: há um contingente considerável de pessoas com demandas por produtos e serviços que lhes sejam adequados. O que significa um campo fértil para novos negócios.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil deve manter uma população grande de gordinhos. Em 2020 esse número deve chegar a 30% de toda a população, o que significa mais de 55 milhões de pessoas. Soma-se a esse mercado parte dos turistas estrangeiros que visitam Natal todos os anos, vez que o fenômeno do sobrepeso atingiu muito antes do Brasil outras nações, especialmente aquelas mais desenvolvidas, que adotaram um estilo de vida onde os produtos industrializados sobrepuseram os produtos naturais.

Nos Estados Unidos, onde o número de obesos já atingiu números alarmantes, algumas empresas optam estrategicamente em aceitar apenas membros que esteja acima do peso recomendado. É o caso da academia Downsize Fitness com unidades em Chicago e Dallas, para se matricular na mesma é necessário estar pelo menos 22 quilos acima do peso recomendável. O diferencial dessa academia é que todo o negócio foi pensado para atender as especificidades do público alvo “gordinho”. O que inclui aparelhos feitos sob medida, funcionários treinados para esse tipo de alunos etc.

E se o mercado de consumo muda, as empresas que atuam na divulgação desses bens e serviços também precisar se adaptar. Em Nova York as modelos plus size ganharam uma agência exclusiva, dado o volume de clientes que querem divulgar produtos focados nesse novo perfil de público alvo que vem chamando a atenção das empresas.

No Brasil esse mercado ainda é considerado pequeno e surge como uma oportunidade de negócio, inclusive, para quem deseja atuar em um negócio focado na prestação de serviço.

Para aqueles empresários que já estão operando seus negócios e querem melhorar a competitividade no mercado ou aqueles que ainda não tem o próprio negócio, sugerimos que entrem em contato com a unidade do Sebrae mais próxima.

 

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