A mandioca (macaxeira ou aipim) é uma planta tolerante à seca e a solos de baixa fertilidade, possui origem brasileira e conta com a tradição de ser cultivada em todo país. A composição química média da raiz da mandioca é: 65% água, 25% amido, 3% proteína, 2% de celulose e 5% outros. O Brasil já foi o primeiro produtor mundial desta raiz, alcançando produções de até 30 milhões de toneladas/ano no início da década de 70. Hoje é o segundo maior produtor mundial da raiz, com produção em torno de 25 milhões de toneladas/ano.
O uso alimentar mais generalizado é na produção de farinha que, em alguns estados, é a base da alimentação. Como derivado mais comum da mandioca, a farinha é um alimento calórico com grande variação quanto à cor, textura, granulometria e acidez. Produzida em diferentes regiões do Brasil, caracteriza-se por ser um alimento de alto valor energético, com teor elevado de amido, fibras e alguns minerais como potássio, cálcio, fósforo, sódio e ferro.
A mandioca mansa (de mesa) pode ser consumida na forma in natura, tanto na alimentação humana, quanto animal. Seus principais produtos derivados são os minimamente processados ou os processados, como mandioca pré-cozida congelada e os chips. Já os principais produtos derivados da mandioca ou mandioca brava são a farinha seca, farinha d’água, farinha temperada, fécula ou polvilho doce e polvilho azedo.
Mandioca chips
A produção de mandioca chips é bastante artesanal e envolve várias etapas, que podem ser realizadas em pequenas áreas destinadas para esse fim e que satisfaçam os requisitos da Vigilância Sanitária.
É importante escolher a raiz adequada, para obter melhores resultados. Recomenda-se escolher variedades como (Manihot esculenta crantz IAC e Mantiqueira IAC), ambas colhidas aos oito meses de plantio, além do Dendê e Brasil.
O Sebrae disponibiliza um estudo sobre a mandiocultura. Acesse aqui.