Por que os motoboys estão fazendo uma paralisação nacional?
A categoria luta por melhores condições e remuneração mais justa
Nos dias 31 de março e 1º de abril de 2025, entregadores de todo o Brasil planejam uma paralisação nacional chamada Breque dos Apps. Eles reivindicam:
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Aumento da taxa mínima por entrega: de R$ 6,50 para R$ 10,00
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Reajuste no valor por quilômetro: de R$ 1,50 para R$ 2,50
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Limitação de rotas para bicicletas: até 3 km
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Pagamento individual por entrega, mesmo quando agrupadas
A mobilização está ganhando força em grandes capitais como São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Brasília. As redes sociais têm sido o principal meio de convocação e organização.
Como a paralisação dos motoboys pode impactar restaurantes e comércios?
Sem entregador, o elo final da venda é quebrado — e os prejuízos são reais
Negócios que dependem de delivery, especialmente os pequenos, estão entre os mais afetados. A paralisação dos motoboys pode causar:
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Queda nos pedidos e faturamento diário
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Atrasos e cancelamentos em massa
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Reclamações e notas baixas nos apps
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Perda de clientes fiéis e recorrentes
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Estoque parado e desperdício de produtos perecíveis
Empresas que não possuem logística própria correm o risco de paralisar as vendas — literalmente.
O que as plataformas de delivery têm a ver com a paralisação dos motoboys?
As políticas dos apps estão no centro da insatisfação dos entregadores
iFood, Rappi, Uber Eats e outras plataformas estão sendo duramente criticadas por:
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Reduzirem os repasses aos entregadores
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Aumentarem as taxas cobradas dos comerciantes
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Aplicarem punições automáticas e bloqueios sem aviso
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Ignorarem as demandas da base trabalhadora
A paralisação dos motoboys é uma resposta direta a esse modelo centralizado e insustentável.
Como os negócios podem se preparar para o impacto da paralisação dos motoboys?
Adaptar a logística e diversificar os canais de venda é a saída mais estratégica
Empresas mais ágeis já estão tomando providências antes da paralisação dos motoboys:
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Criando rotas de entrega própria ou com motoboys independentes
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Estimulando retirada no balcão com bônus para o cliente local
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Ativando vendas diretas pelo WhatsApp, Instagram ou site próprio
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Fidelizando entregadores locais, em vez de depender 100% dos aplicativos
A chave é construir autonomia logística antes que o sistema pare.
O que a paralisação dos motoboys revela sobre o futuro do delivery?
O modelo atual mostra sinais de esgotamento — e novas alternativas estão surgindo
A paralisação não é apenas um ato de protesto, mas o reflexo de um mercado que cresceu rápido demais sem sustentar sua base.
Tendências que devem ganhar força:
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Regulamentação trabalhista mais justa para entregadores
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Soluções autônomas (drones, bicicletas elétricas, robôs)
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Plataformas locais descentralizadas com taxas menores
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Logística híbrida, combinando frota própria com aplicativos
O futuro do delivery exige mais equilíbrio, mais respeito e mais inovação.
Sua empresa está pronta para o impacto da paralisação dos motoboys?
A paralisação marcada para o fim de março será um teste real para a resiliência dos negócios. Mesmo antes de acontecer, já impacta decisões, faturas e estratégias.
Se o seu negócio depende dos motoboys, essa é a hora de agir. Não espere o sistema travar para buscar alternativas.
Sem entregadores, não há entrega. E sem entrega, não há venda.
Artigo escrito por: Robério lima, SEO e fundador da Expert
Perguntas Frequentes (FAQ)
🔹 A paralisação dos motoboys já começou?
Não. Está marcada para os dias 31 de março e 1º de abril de 2025.
🔹 Quais são as principais reivindicações dos motoboys?
Melhores taxas por entrega, pagamento justo por pedido e fim dos bloqueios automáticos.
🔹 Quais empresas serão mais afetadas pela paralisação?
Pequenos negócios e restaurantes que dependem exclusivamente de aplicativos de delivery.
🔹 Como posso me preparar para a paralisação?
Crie canais próprios de venda, fortaleça a retirada no local e tenha motoboys parceiros fora dos apps.
🔹 A paralisação pode afetar os aplicativos de entrega?
Sim. Eles correm o risco de perder entregadores e credibilidade junto a clientes e lojistas.
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Em resposta as paralisações dos entregadores, o ifood se pronunciou e apenas defendeu a liberdade de manifestação dos boy, más não assumiu nem um compromisso nas questões, sendo assim os entregadores vão continuar com as paralisações por todo Brasil