Cadastrar

Esqueceu a senha?

Perdeu sua senha? Por favor, indique o seu endereço de e-mail. Você receberá um link e criará uma nova senha por e-mail.

Desculpe!, Você precisa se logar para perguntar.

Você precisa se logar para postar no Blog

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Explique brevemente por que você acha que essa resposta é inadequada ou abusiva.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

Sebrae Respostas Latest Articles

Moda inclusiva: facilitando a vida de pessoas com deficiência

Moda inclusiva: facilitando a vida de pessoas com deficiência

A moda inclusiva é dedicada a portadores de algum tipo de deficiência. O seu principal objetivo é simplificar o ato de se vestir, levando em conta as necessidades físicas e psicológicas de cada indivíduo, sem abrir mão do conforto, do design e do estilo.

De acordo com o último censo realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, cerca de 45,6 milhões de brasileiros (23,9% da população) possuíam alguma deficiência. A deficiência pode ser classificada como física, visual, mental, auditiva ou múltipla, quando existe a associação de duas ou mais deficiências.

Em 2016, acontecerão na Cidade do Rio de Janeiro os Jogos Paralímpicos, o maior evento esportivo do mundo dedicado a pessoas com algum tipo de deficiência. Com a aproximação do evento, a expectativa é de que o segmento fique em evidência no cenário nacional e aqueça a procura pela moda inclusiva.

 

Produtos oferecidos

A moda inclusiva busca inovar na criação de suas peças. Essas mudanças permitem a criação de um design diferenciado e muitas vezes exclusivo, de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Entre as inovações da moda inclusiva estão a substituição de botões por zíper, velcro ou ímã e o deslocamento de costuras. Além disso, a inclusão de bolsos em lugares estratégicos e a inserção de elástico em calças jeans, entre outras adaptações, visam oferecer praticidade e conforto a quem usa.

 

Características das roupas:

1- Camisas sociais com fechamento em velcro. Os botões continuam na roupa, apenas para enfeite;

2- Camisa com manga comprida destacável por velcro. Assim, não é preciso uma grande movimentação caso haja necessidade de substituir a peça;

3- Bermuda com tecido antibacteriano e aplicação de bolsa interna para armazenar sonda de alívio para pessoas com dificuldade de reter a urina, além de abertura lateral em zíper puxado por argola, que facilita o ato de abrir a peça;

4- Técnicas de costura em alto-relevo para estímulo do desenvolvimento tátil;

5- Decotes com velcro para facilitar a passagem da cabeça;

6- Além da adaptação das peças, alguns itens são essenciais para dar suporte ao vestuário e atender as necessidades dos usuários, como a adoção de etiquetas em braile, que informam o tamanho e as cores das peças;

7- Mudança dos lugares dos bolsos nas calças, normalmente incluídos na parte traseira da peça, procedimento que inviabiliza a utilização do item pelos cadeirantes;

8- Calça jeans e legging com elástico na parte de trás, caso haja a necessidade de usar fraldas;

9- Porta-almofada nas costas para maior conforto aos cadeirantes;

10-  Outra medida é a oferta do cabide para pessoas com deficiência visual. Com a incorporação de tecnologias, é possível que o usuário faça uma gravação informando a peça que está ali e posteriormente reproduza a gravação, facilitando a identificação da roupa.

 

Investindo neste nicho de mercado

Os desafios para quem deseja investir na moda inclusiva não estão relacionados somente ao design das roupas, mas também à infraestrutura dos locais de venda, à acessibilidade, às adaptações de araras e provadores, à introdução de catálogos adaptados (on-line e impressos), além do treinamento dos funcionários, que devem estar preparados para atender esse tipo de público.

Conforme Cândida Cirino, estilista de moda inclusiva, produtos adaptados exigem ambientes adaptados, que sigam normas e atendam as necessidades específicas dos consumidores. Para ela, “as barreiras arquitetônicas causam inúmeros constrangimentos e limitam o livre acesso, impedindo que a proposta da moda inclusiva alcance seus reais objetivos”, explica.

Com isso, as lojas on-line destacam-se no mercado de moda inclusiva. Nas vendas pela Internet, é possível reduzir os recursos aplicados na adequação da infraestrutura e no treinamento, ou ainda na contratação de profissionais qualificados para o atendimento presencial.

Além disso, os clientes não precisam se deslocar até as lojas físicas, evitando possíveis barreiras causadas pela falta de acessibilidade das cidades. No entanto, nos canais on-line é preciso estar atento às formas de interação com o cliente, venda e pós-venda e no detalhamento das informações sobre os produtos.

Cândida Cirino analisa que, para investir nesse segmento, é necessário capacitação. Para a empreendedora, além de uma equipe competente e bem informada, é importante pesquisar matérias têxteis, ergonomia e acessibilidade. Ela afirma que “as oportunidades surgem a partir do momento em que o público-alvo, atento e exigente, percebe a seriedade dos desenvolvedores, passando a colaborar e interagir com a marca e seus produtos”.

Outras questões evidenciadas pela estilista estão relacionadas à importância de uma pesquisa de mercado que permita conhecer quem são e onde estão localizados os seus clientes, seu poder de compra, gostos e necessidades, além de possíveis fornecedores de matérias-primas.

Fonte: Sebrae Inteligência Setorial
Edição: Fernanda Peregrino
Imagem: Moda Inclusiva/Governo de São Paulo

Sebrae

Sebrae

Sebrae
Esse é o perfil institucional do Sebrae nessa comunidade. Quer saber mais sobre o Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas? Acesse: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/canais_adicionais/o_que_fazemos

You must login to add a comment.

Posts relacionados