O lançamento de novos produtos e especialmente as mudanças nas formas de consumi-los acarretam contínuas transformações no mercado. Essas transformações acometem o processo criativo nas indústrias e em seus parceiros, principalmente porque está ocorrendo no País a sedimentação das questões relacionadas à sustentabilidade nas embalagens.
Unido em torno do Protocolo Global sobre Sustentabilidade de Embalagens, o setor conta a ABRE – Associação Brasileira de Embalagem -, para quem o salto dado pelo setor nos últimos anos coloca a indústria brasileira em destaque mundialmente tanto no desenvolvimento de matérias-primas renováveis e sistemas de produção limpa, como no desenvolvimento eficiente e inteligente da embalagem, novas tecnologias e plantas de reciclagem.
Protocolo Global
O Protocolo é uma linguagem comum e uma ferramenta de medição que permitem diversas empresas a trabalhar juntas para reduzir o impacto ambiental de suas embalagens.
O documento reúne métricas e indicadores aplicáveis a todo processo produtivo de embalagens. Dessa forma, a publicação visa orientar e unificar conhecimentos que possam ser utilizados por indústrias, empresas, governo e sociedade.
Para a indústria, esta linguagem comum oferece uma forma padronizada de resolver uma série de questões de negócio sobre a sustentabilidade das embalagens, tanto dentro da empresa como entre parceiros do negócio. A adesão, entre outros fatores, facilita a comunicação entre parceiros comerciais e reduz custos.
Os indicadores e as métricas se dividem em três categorias: Ambiental, Econômica e Social. A publicação orienta que não é necessário usar todas as métricas em cada discussão sobre sustentabilidade das embalagens.
Na área ambiental essas métricas são divididas entre Indicadores de Atributos e Indicadores de Ciclo de Vida. Escolher os melhores indicadores depende de vários fatores, incluindo qual é a questão de negócio; o que está comparando; onde, no processo de desenvolvimento da embalagem, essa avaliação está sendo aplicada; e como os resultados estão sendo usados e, onde, na cadeia de suprimento, estão sendo aplicados.
Ressalta o documento que não há uma fórmula única ou uma “resposta certa” para determinar quantos indicadores ou que indicadores usar e destaca que, em muitos casos, um conjunto de cinco a dez indicadores, que claramente representem os objetivos da empresa, pode ser mais apropriado (e mais fácil de viabilizar) que uma lista de quarenta.