O Sebrae traz informações, por meio da série Perfil de Projetos, ao empreendedor sobre o cultivo protegido e em casas de vegetação no cultivo de rosas.
O cultivo protegido de rosas tem se constituído em uma realidade na produção de rosas. O uso de plásticos, para cobertura das estufas, reduziu muito os custos das casas de vegetação. Desenvolveram-se bombas, tubos, válvulas solenóides, torneiras e outros equipamentos, podendo-se atualmente automatizar por completo o cultivo em estufa, o que reduz os custos operacionais.
O cultivo em casa de vegetação apresenta as seguintes vantagens: maior rendimento por área; melhor qualidade do produto; menor incidência de pragas e doenças; maior facilidade de execução dos tratos culturais; melhor programação da produção; ciclos mais curtos, em decorrência de melhor controle ambiental; redução de perdas de nutrientes por lixiviação, escorrimento, volatilização e fixação, resultando inclusive no uso mais racional dos fertilizantes. Como desvantagem deve-se considerar o custo mais elevado de implantação do sistema.
As rosas se adaptam muito bem ao cultivo em casa de vegetação, por terem um ciclo curto e por possibilitarem alta densidade de plantio, vários ciclos por ano e alto retorno econômico a curto prazo.
A demanda por flores é maior em regiões de clima frio e temperado, especialmente na Europa, onde não há abundância de flores naturais ao longo do ano. No Brasil como em outros países, o uso de flores tem se diversificado bastante nas últimas décadas. Flores que eram procuradas principalmente para funerais, casamentos e outras cerimônias, passaram a fazer parte do cotidiano de muitas pessoas. O movimento em prol da preservação ambiental tem trazido as flores para o dia-a-dia, e o seu cultivo passou a ser bastante apreciado.
Os maiores centros produtores são, sem dúvida, o oeste da Europa, o Japão e os Estados Unidos. Quantidades moderadas de produtos florais são produzidos na Rússia, Austrália, Nova Zelândia e no leste Europeu. Poucos países tropicais têm reconhecido o mercado para flores e desenvolvido a sua produção e exportação. Dentre eles têm-se América Central, Colômbia, Israel, Quênia e África do Sul, que colocam a maior parte de seus produtos no oeste Europeu e nos Estados Unidos da América.
A produção brasileira de flores e plantas ornamentais para mercado interno e de exportação tem evoluído rapidamente em quantidade e qualidade, principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
As roseiras são plantas exigentes quanto à insolação, requerendo grande exposição ao sol. Plantios em locais com baixa luminosidade causam redução do volume de produção, estiolamento e maior incidência de doenças. Locais ensolarados e quentes, deverão ser bem ventilados.
A roseira é uma planta que não sofre influência do comprimento do dia (fotoperíodo) para a indução floral, como acontece com o crisântemo. Contudo, em dias de verão (dias mais longos) o crescimento é bem maior que no inverno. A baixa temperatura, no inverno, se alia aos dias mais curtos, suspendendo ou reduzindo drasticamente a floração. A florada de inverno é bem menos interessante para o comércio do que a de verão.
Portanto, o cultivo de rosas em estufas levará a um melhor controle ambiental, levando a um maior rendimento e consequentemente melhor qualidade do produto. Além dessas vantagens, este sistema de cultivo proporciona um melhor controle de pragas e doenças, facilita a execução dos tratos culturais, e promove um uso mais racional de fertilizantes. A melhoria do aspecto nutricional e fitossanitário leva a um aumento na vida pós-colheita das flores cortadas.
Para saber mais sobre produção e lucratividade com rosas, acesse: Unidade produtora de flores de corte
Fonte: Sebrae.com.br