Um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da USP de Piracicaba revela que existe uma relação entre o aumento da renda e a disponibilidade de alimentos orgânicos nos domicílios brasileiros em todas as regiões brasileiras.
A informação disponível no website do Planeta Sustentável ratifica que o nível de renda é fator relevante ao consumo de alimentos orgânicos. Realidade com perspectivas de transformação à medida que os consumidores venham a perceber que a durabilidade é uma das muitas vantagens de alimentos provenientes de produções mais sustentáveis.
Os brasileiros, cada vez mais motivados a consumir orgânicos e incorporando hábitos de alimentação saudável dentro de casa, também procurarão com mais frequência por opções dessa natureza quando se alimentarem fora de casa. Os empreendedores estão respondendo rapidamente, pois de acordo com a Associação Brasileira de Franchising – ABF – há crescimento na oferta de operações que prestigiem comidas rápidas e saudáveis (“fresh food”).
As oportunidades da gastronomia orgânica no mercado interno são latentes. A demanda por tais produtos está acima da oferta e tende a aumentar ainda mais com a Copa do Mundo FIFA 2014.
O Brasil está se consolidando como um grande produtor e exportador de alimentos orgânicos com milhares propriedades certificadas ou em processo de transição, das quais 75% pertencem a agricultores familiares. No entanto, mesmo a produção crescendo anualmente ela ainda é inferior à demanda. E o quadro doméstico se agrava pelo fato de que 70% da produção seguem para a rota de exportação europeia.
Em Salvador e também no contexto nacional, os boletins Sebrae 2014 abordaram o assunto. Para ter acesso aos conteúdos, clique nos títulos:
- Mercado gastronômico é mercado potencial para produtor familiar
- Chocolate brasileiro para conquistar o turista estrangeiro
- Mercado em desequilíbrio gera oportunidades para produtores de alimentos e insumos orgânicos