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Como montar um food truck

Como montar um food truck

Confira uma ideia de negócio completa sobre Como montar um food truck. Abaixo dividimos o conteúdo em tópicos como mercado, custos, pessoas, investimentos, divulgação, exigências legais e mais dicas.

Os food trucks, como são conhecidos os veículos estilizados e adaptados para produzir e servir refeições nas ruas, tornaram-se uma opção de negócio para quem pensa em investir no mercado da alimentação e da gastronomia no Brasil. Inicialmente, a cidade de São Paulo destacou-se pelo pioneirismo nessa tendência, com muitos empreendedores copiando o modelo de sucesso visto fora do país. A iniciativa repetiu-se em outros estados e, hoje, os food trucks podem ser encontrados no Rio de Janeiro, em Brasília, em Curitiba, em Porto Alegre, em Salvador, em Belo Horizonte, Vitória, entre outras cidades brasileiras.

O food truck aparece como uma oportunidade de abrir um primeiro restaurante ou expandir um já existente, com relativamente baixo investimento inicial e bons retornos. No entanto, existem outros pontos de atenção, além das questões financeiras, a serem considerados antes de entrar no negócio, como: canais de distribuição, licenças municipais e espaços privados.

Entretanto, para aumentar as chances de sucesso, o empreendedor deve realizar pesquisas de mercado e elaborar um Plano de Negócios.

Fonte: BLOG LUZ – https://blog.luz.vc/como-montar/como-montar-um-food-truck/ – Por Daiane Reis -21/01/2019

Restaurantes sobre rodas ganham força e figuram como oportunidade de negócio em 2019

Os Food Trucks são uma opção de negócio promissor no país – e podem ser points de comida rápida e de lazer na sua cidade. Comida rápida, de qualidade a custo acessível. Essa tendência ganhou força sobre rodas e levou para os centros urbanos os Food Trucks, veículos estilizados e adaptados para produzir e servir refeições nas ruas.

A ideia surgiu nos Estados Unidos, o mercado aceitou bem e atraiu a atenção de empreendedores ao redor do mundo. O conceito se espalhou tanto pela necessidade de vencer a crise, quanto pela oportunidade de negócio. No Brasil, o movimento se intensificou há quatro anos e se tornou uma alternativa de negócio para quem planeja investir no mercado de alimentação.

É certo que o comércio de comida de rua não é uma novidade.  Carrinhos de churros, pipoca e cachorro quente, operados por ambulantes em regiões de grande movimento de pessoas, já fazem parte da paisagem urbana há décadas, mas a modalidade “Food Truck” traz uma série de inovações para este mercado.

A proposta de comida barata e de baixa qualidade deu lugar a pratos requintados, regional e gourmet, de alta gastronomia, a um custo menor do que praticado em um restaurante.

Para o gerente regional do Sebrae em Juazeiro, Carlos Cointeiro, o Food Truck veio com uma roupagem nova, cada um com sua marca e conceito e assim se estabelece em um ou diversos lugares. Esses empreendimentos têm uma clientela específica e fiel, não apenas para se alimentar, mas também como um point de encontro e de lazer.

O “Food Truck” está inserido no mercado da alimentação fora de casa, segmento que tem apresentado crescimento expressivo nos últimos anos, sobretudo, devido às mudanças no estilo de vida dos brasileiros, que atualmente dedicam mais tempo ao trabalho fora de casa do que ao preparo dos alimentos; e a associação da comida fora de casa ao lazer.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alimentação fora de casa consome, em média, 31,1% do total de gastos das famílias brasileiras.

Dentre as diversas modalidades que competem no segmento, como restaurantes, padarias, lanchonetes e carrinhos de hot dog, os Food Trucks estão entre as opções com maiores taxas de crescimento. A tendência também inclui barracas, traillers e vendedores ambulantes de comida pronta.

Pesquisas apontam para oportunidades de crescimento e retorno para empreendedores do ramo. No entanto, a decisão de entrar no mercado e investir em um Food Truck deve ser bem planejada.

O investimento inicial varia de acordo com o modelo e tamanho do veículo, localização, equipamentos instalados, equipe, estilização e estratégia de crescimento e da escolha pelo desenvolvimento próprio ou aquisição de franquia.

O Sebrae oferece um conjunto de ferramentas para auxiliar na gestão do negócio e capacitação de pessoas”, completa Carlos.

Fonte: PEGN – https://revistapegn.globo.com/Como-abrir-uma-empresa/noticia/2019/01/restaurantes-sobre-rodas-ganham-forca-e-figuram-como-oportunidade-de-negocio-em-2019.html – Por Agência Sebrae de Notícias – – 07.01.2019

Mercado concorrente

O empresário de um food truck compete não somente com a concorrência direta, mas também com outros tipos de estabelecimentos, como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, bancas de hotdog e pastel. Esses estabelecimentos variam de forma e tamanho, caracterizando uma concorrência pulverizada e sem o domínio expressivo de uma única empresa. Existe espaço para uma grande variedade de ofertas, que vão desde restaurantes e padarias requintadas, em que o investimento é alto, até carrinhos ambulantes, de baixo investimento inicial, servindo comida barata.

Com a concorrência direta, o empresário irá disputar, além da preferência dos consumidores, os melhores pontos públicos e privados. Por isso, quem atua no ramo e deseja investir em um food truck precisa se aperfeiçoar, pois enfrenta muita competição. A estratégia de diferenciação começa no cardápio e se estende à estilização dos veículos. Esse posicionamento é facilmente observado pela variedade de food trucks presentes nas feirinhas gastronômicas. Nelas são encontrados food trucks oferecendo desde o cachorro-quente e o acarajé gourmet até a comida mexicana, a peruana e a italiana, bem como hamburgueres e doces, entre outras delícias, todos em veículos para lá de estilizados que vão desde bicicletas até verdadeiros caminhõezinhos com cozinha industrial completa.

Mercado Fornecedor

A relação com o mercado fornecedor também deve se basear na sustentabilidade. Podem-se priorizar fornecedores locais como organizações regionais e cooperativas para que a economia da região seja beneficiada com as atividades da empresa, uma prática socialmente justa. Da mesma forma, a preocupação com o meio ambiente também deve ser levada em consideração a partir da escolha por empresas, cujas políticas e diretrizes sociais e ambientais estejam alinhadas com as suas, não sendo somente informações para autovalorização da marca. A questão da sustentabilidade econômica também deve ser observada nas negociações com os fornecedores.

Fatores que devem ser analisados para a escolha de um fornecedor:

·        Distância física;

·        Referências;

·        Custo do frete;

·        Qualidade;

·        Capacidade de fornecimento;

·        Preço;

·        Prazo;

·        Forma de pagamento e de entrega.

Assim resumidamente podemos destacar as seguintes oportunidades e ameaças:

Oportunidades

·        Retorno do crescimento do mercado;

·        Diferenciação pelos serviços;

·        Estilização dos veículos;

·        Negócio sem custo de aluguel e taxas municipais como IPTU.

Ameaças

·        Instabilidade econômica e política no país;

·        Baixas barreiras de entrada no mercado;

·        Fator climático;

·        Concorrência acirrada e agressiva;

·        Licenças das prefeituras são limitadas;

·        Questões legais de uso de espaço público.

Por ser um restaurante sobre rodas, o food truck pode se deslocar entre pontos comerciais diferentes. No entanto, na prática, dependendo do nicho de atuação, a liberdade de movimento é restrita e terá que operar em um local fixo. Se a estratégia for operar nas ruas das cidades, o proprietário deverá concorrer a pontos/endereços previamente definidos pela Prefeitura. Caso este seja contemplado com a licença, deverá instalar seu food truck apenas no local licenciado. Existe também a possibilidade de instalar o equipamento em local privado, como estacionamentos de lojas ou food parks, ou, ainda, operar em eventos de curta duração em locais diversos. Ao optar por instalar seu food truck em um espaço público ou privado fixo, o empreendedor deve considerar alguns fatores:

  • Os locais devem apresentar grande concentração e trânsito de pessoas com hábitos de Alimentação Fora do Lar. Uma alternativa pode ser a instalação em estacionamento de lojas comerciais ou próximo a centros empresariais onde já existe um fluxo de pessoas que demandam pela alimentação de rua; Busque locais de fácil acesso, próximos a estações de transporte público ou com disponibilidade de estacionamento;
  • Verifique a concorrência próxima e considere seu diferencial;
  • Avalie as condições sanitárias e de segurança no entorno. Como os food trucks podem ocupar espaço nas ruas, é importante saber se o entorno é agradável e seguro para os clientes. Excesso de ruído, poeira ou sujeira irá prejudicar o negócio. A proximidade de banheiros também é fundamental, principalmente para o uso dos funcionários;
  • Considere a proximidade de uma cozinha central para dar apoio ao food truck durante os horários de operação.

Para abrir uma empresa, o empreendedor poderá ter seu registro de forma individual ou em um dos enquadramentos jurídicos de sociedade. Ele deverá avaliar as opções que melhor atendem suas expectativas e o perfil do negócio pretendido.

Se a opção for uma ME, o contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o empreendedor neste processo.

Para abertura e registro da empresa é necessário realizar os seguintes procedimentos:

– Registro na Junta Comercial;

– Registro na Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

– Registro na prefeitura municipal, para obter o alvará de funcionamento;

– Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”;

– Registro no Corpo de Bombeiros Militar: órgão que verifica se a empresa atende as exigências mínimas de segurança e de proteção contra incêndio, para que seja concedido o “Habite-se” pela prefeitura.

Importante:

– Para a instalação do negócio é necessário realizar consulta prévia de endereço na Prefeitura Municipal/Administração Regional, sobre a Lei de Zoneamento.

– É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

– A Lei 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e suas alterações estabelecem o tratamento diferenciado e simplificado para micro e pequenas empresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive quanto à redução ou isenção das taxas de registros, licenças etc.

– Lei 13.874/2019, de 20 de setembro de 2019, que estabelece medidas de desburocratização e simplificação de processos para empresas e empreendedores, como: carteira profissional digital, abertura de bancos aos sábados, dispensa de alvará para atividades de baixo risco, a responsabilidade de pessoa jurídica e de pessoa física diante do negócio, entre outros.

– As leis, decretos, portarias, resoluções frequentemente sofrem revisões (atualizações), em virtude de novos acontecimentos ou pela necessidade de melhorar interpretações em relação ao seu conteúdo, função, abrangência ou penalidade. Portanto as leis citadas neste material estão atualizadas, mas a qualquer momento podem mudar. Para saber se estão utilizando a atual fiquem atentos as indicações de revisões, digitando as características da lei, exemplo: ‘Decreto-Lei nº. 986, sem a data, em um site de busca e aparecerá nas 10 primeiras opções (links para acesso web), com as sugestões mais recentes.

Normas Específicas de Food Truck

  • Para abrir um food truck, o empreendedor precisa de licença de ambulante, ou de um TPU. Pode acontecer de o município exigir inspeção e normas do equipamento que o empreendedor irá utilizar; por isso, sempre mantenha os alimentos em temperatura adequada e seu veículo higienizado para evitar possíveis problemas. Para se informar, vá até a Prefeitura do seu município;
  • Acerca das licenças para o veículo, deve-se providenciá-las junto ao Denatran, que deverá homologar as modificações no veículo por meio de laudo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro);
  • A empresa contratada para adequar o veículo deverá ter o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) e o Comprovante de Capacidade Técnico-Operacional do Inmetro (CCT). A característica original do veículo pode ser alterada/modificada ou transformada, desde que concedida autorização prévia (Lei nº 9.503, de 23/09/1997, Art. 98) pelo Departamento de Trânsito (Detran) – Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretran). Em qualquer tipo de alteração em relação à fabricação, faz-se necessária a emissão de um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) pelo Detran-Ciretran.
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): o food truck, por exercer comércio de produtos alimentícios, é atividade sujeita ao regime de fiscalização sanitária. A fiscalização sanitária é obrigatória na fabricação de alimentos, por força do disposto no Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, na Resolução RDC Anvisa nº 216, que instituiu o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, e na Portaria nº 326 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (MS), de 30 de julho de 1997.

A estrutura física para operar um food truck irá variar de acordo com o tipo do negócio e dos pratos servidos. Ele pode ser dimensionado para apenas armazenar e comercializar comidas prontas ou para processar e comercializar comidas cruas ou semiprontas.

Fonte: Consumer

Os food trucks podem ser montados em trailers, vans, peruas e em pequenos caminhões e operar em locais permitidos dentro das Leis de Zoneamento. As tradicionais peruas ambulantes têm, em média, 3 metros de comprimento, e os caminhões cerca de 6 metros.

É fundamental adaptar o preparo dos alimentos para uma cozinha pequena. O ideal é procurar oficinas especializadas para desenvolver o projeto e a montagem dos veículos. Estas oficinas irão adaptar os projetos às restrições do Denatran e do Inmetro e podem aconselhar sobre as melhores alternativas.

A estrutura básica do food truck pode ser simples para abrigar os equipamentos, uma área de preparo dos alimentos, um balcão de atendimento e serviço e área de caixa. É importante separar o manuseio dos alimentos do dinheiro. O espaço interno precisa ter amplitude para permitir a presença do chef e do ajudante, bem como a movimentação durante o preparo e o serviço dos alimentos.

O layout dos equipamentos, como: geladeira, forno e fogão, deve prever boa acessibilidade, para não dificultar o serviço durante os picos de atendimento e a cozinha, bem como a estocagem, que deve obedecer à legislação sanitária vigente.

A disposição dos aparelhos no entorno deve favorecer a visibilidade do food truck e também o acesso dos clientes à área de serviço, inclusive para portadores de deficiência.

Fonte: CONSUMER – https://www.programaconsumer.com.br/blog/dicas-e-locais-para-voce-estacionar-seu-food-truck/

A composição da equipe de trabalho irá depender da estrutura, do volume de atendimento e do que é vendido no food truck. Basicamente, ela deverá ser composta por cozinheiro, atendente de balcão e áreas externas (quando existentes), auxiliar de cozinha e caixa, sendo que este último pode exercer também a função de gerente do estabelecimento. Tanto o cozinheiro quanto o auxiliar de caixa/gerente podem ser o próprio empreendedor.

O modelo de operação do food truck exige uma proximidade entre o dono, ou operadores do negócio, e o cliente. Devido a esta proximidade, o empreendedor deverá considerar questões como cordialidade, equilíbrio emocional, capacidade de identificar as necessidades dos clientes e agilidade e presteza no atendimento ao escolher seus colaboradores. As pessoas procuram mais do que simplesmente uma boa comida; elas querem também se divertir e serem bem atendidas. Pequenos detalhes, como bom humor, vestimentas adequadas e educação nos tratos pessoais, podem contribuir para que o cliente retorne e indique o estabelecimento.

De forma a garantir a melhor eficiência do negócio, os móveis e equipamentos devem ser adquiridos conforme a estrutura do negócio e do que pretende se oferecer. Basicamente esse tipo de negócio contempla:

– Veículo.

– Fogão industrial.

– Geladeira.

– Chapas.

– Exaustor.

– Reservatório de água.

– Compartimento de gás.

– Forno elétrico.

– Micro-ondas.

– Utensílios de cozinha.

– Computador, emissor de cupom fiscal, máquina registradora.

Para área externa e acomodação de clientes, também será necessário adquirir mesas e cadeiras.

Fonte: BLOG LUZ – https://blog.luz.vc/como-montar/como-montar-um-food-truck/ – Por Daiane Reis -21/01/2019.

A matéria-prima para o preparo de alimentos no food truck irá depender dos itens de cardápio. As principais matérias-primas para as atividades de fabricação de alimentos são frutas, verduras, vegetais, carnes, farináceos, laticínios, condimentos, óleos, gorduras, ingredientes e aditivos, como corantes e aromatizantes, e embalagens para envolver os produtos prontos.

Os principais fornecedores dessas matérias-primas são os revendedores e os distribuidores de alimentos frescos, resfriados e secos, como os sacolões, as feiras livres, as cooperativas de agricultores, os frigoríficos e as indústrias de embalagens, principalmente plástica e de papel.

A gestão de estoques apresenta particularidades de acordo com o tipo do negócio – comércio ou prestação de serviço. De qualquer forma, deve-se buscar a eficiência nesta gestão, sendo que o estoque de mercadorias deve ser suficiente para o adequado funcionamento da empresa, mas mínimo, para reduzir o impacto no capital de giro.

Fique atento, pois a falta de mercadorias pode representar a perda de uma venda. Por outro lado, possuir mercadorias estocadas por muito tempo é deixar dinheiro parado. É essencial o bom desempenho na gestão de estoques, com foco no equilíbrio entre oferta e demanda.

Esse equilíbrio deve ser sistematicamente conferido, com base, entre outros, nestes três indicadores de desempenho:

1 – Giro dos estoques: número de vezes que o capital investido em estoques é recuperado por meio das vendas. É medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.

2 – Cobertura dos estoques: indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.

3 – Nível de serviço ao cliente: demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, no varejo de pronta entrega (segmento em que o cliente quer receber a mercadoria ou o serviço imediatamente após a escolha), pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

A organização dos processos depende de:

Planejamento do cardápio – A escolha do produto irá orientar as operações e processos produtivos.

Compra de insumos – reposição dos insumos consumidos para não faltar produtos.

Recebimento dos Insumos – Os insumos devem ser avaliados quantitativa e qualitativamente.

Armazenagem – As dependências onde se guardam alimentos, sejam refrigeradas ou não, devem ser limpas no mínimo duas vezes por semana, quando não é possível fazê-lo todos os dias.

Preparo dos alimentos – em alguns casos, os alimentos deverão ser pré-processados em uma cozinha central.

Atividades no food truck

•       Antes da abertura ao público: verificar os níveis de estoques de alimentos, bebidas e gás; abastecer com os insumos necessários para o seu funcionamento; limpar o ambiente e mantê-lo limpo; preparar o caixa com troco;

•       Durante o funcionamento: atender os clientes; preparar os pedidos na cozinha; manter limpo e arrumado o balcão e demais itens da instalação; fechar as contas com rapidez, receber e emitir as notas fiscais;

•       Fechamento do estabelecimento: fechar e conferir o caixa; conferir o estoque; limpar o ambiente; lavar todos os utensílios e guardá-los; recolher o lixo; fechar o food truck.

O nível de automação não é tão expressivo no processo produtivo porque ele é basicamente manual. O ideal é que o empreendedor invista em automação visando dinamizar toda a sua área de gestão operacional, estocagem e também para o controle da área administrativa e financeira.

Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor, verificando ainda se possui funcionalidades, tais como:

•      Controle de mercadorias;

•      Controle de taxa de serviço;

•      Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta corrente) e estoque;

•      Emissão de pedidos, notas fiscais, boletos bancários;

•      Organização de compras e contas a pagar;

•     Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento.

Algumas sugestões de softwares para o setor de alimentação:

  • Bom Apetite 4.0;
  • Dataprol Gourmet Máster 4.121;
  • Food Pay Live;
  • Gerenciamento Integrado de Lanchonete, Restaurante, Pizzaria e Delivery 2.0;
  • LM Delivery;
  • Onbit S2 Comanda;
  • Plexis POS 2.8.8.36;
  • Restaurante 1.1;
  • SCL – Sistema para Controle de Lanchonetes 3.0;
  • Sigebar – Sistema de Gerenciamento de Bares e Restaurantes.

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.

ITEMQUANTIDADEVALOR UNITÁRIO
Reserva de Caixa1R$ 30.000,00

* Esta é meramente uma estimativa de valor, o seu capital de giro deve variar entre 20 e 30% do valor do investimento para operação. No exemplo temos um Investimento estimado (tópico anterior) de R$ 150.000,00. Assim uma reserva (capital de giro e estoque inicial) de R$ 30.000,00

Quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior o prazo de estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode amenizar a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazos médios recebidos de fornecedores também devem ser considerados nesse cálculo: quanto maiores os prazos, menor será a necessidade de capital de giro.

O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumir recursos sem previsão, inclusive valores além do pró-labore. No início, todo o recurso que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a expansão do negócio. O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro e deixar financiamentos (se houver) para máquinas e equipamentos.

Sempre será muito útil que se tenha certo montante de recursos financeiros reservado para que o negócio possa fluir sem sobressaltos, especialmente no início do projeto. No entanto, ter esse recurso disponível não é suficiente porquanto ser premissa sua boa gestão, ou seja, somente deverá ser utilizado para honrar compromissos imediatos ou lidar com problemas de última hora.

Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ou produtos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa. Entre essas despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.

Custos Variáveis

São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, na mesma proporção.

Custos de Materiais

ItemQuantidadeValor unitário
Matéria-Prima ou mercadoria40R$ 15.000,00

Custos dos Impostos

Item%Valor unitário
Simples9 % do faturamento bruto (R$ 30.000,00)R$ 2.700,00

Custos com Vendas

Item%Valor unitário
Propaganda1 % do faturamento bruto (R$ 30.000,00)R$    300,00

Custos Fixos

São os gastos que permanecem constantes, independente de aumentos ou diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte da estrutura do negócio.

Salários e Encargos

FunçãoQuantidadeSalário unitário
Salários, comissões e encargos.3R$ 7.000,00

Depreciação

Ativos fixosValor totalVida útil (anos)Depreciação
Maquinas e equipamentosR$   67.000,0010R$  558,00
Equipamentos informáticaR$   3.000,005R$    50,00
Móveis e utensíliosR$   8.000,005R$ 133,00

Despesas Fixas e Administrativas

ItemValor unitário
Taxas PúblicasR$ 1.500,00
Agua, luz, telefone e internetR$    400,00
Material de limpeza, higieneR$    300,00
Assessoria contábilR$    400,00

Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço prestado. 

As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios de valor agregado. No caso de uma loja de produtos orgânicos, há várias oportunidades de diferenciação, tais como:

•      Atendimento;

•      Qualidade dos produtos;

•      Delivery;

•      Ações promocionais com degustação;

•      Diversificação temática do veículo;

•      Participação em eventos.

O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendências, novas técnicas, novos utensílios e produtos, através da leitura de colunas de jornais e revistas especializadas, programas de televisão ou através da Internet.

A propaganda é um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviços conhecidos pelos clientes potenciais. A divulgação pode ser realizada através de vários canais de comunicação. Abaixo, sugerem-se algumas ações eficientes:

•      Divulgar em redes sociais, tais como; Facebook, Linkedin, Instagram, Google+, Twitter.

•      Divulgar através de e-mail marketing e mensagens de WhatsApp;

•      Divulgar em sites especializados;

•      Confeccionar folders e flyers para a distribuição em residências nos bairros próximos a loja;

•      Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes;

•      Anunciar em jornais de bairro e revistas;

•      Oferecer descontos para produtos combinados (queijos, vinhos e doces);

•      Montar uma web site com a oferta de produtos para alavancar as vendas;

•      Realização de degustações periódicas na loja;

•      Divulgar em empresas.

Optantes do SIMPLES Nacional

Este segmento de empresa poderá optar pelo Simples Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006. Os pequenos negócios podem optar pelo Simples, desde que sua categoria esteja contemplada no regime, a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse R$ 360 mil para microempresa e R$ 4,8 milhões para empresa de pequeno porte e sejam respeitados os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor de ME e EPP poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional):

• IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica);

• CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido);

• PIS (Programa de Integração Social);

• COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

• CPP (Contribuição Previdenciária Patronal);

• ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): para empresas do comércio

• ISS (Imposto Sobre Serviços): para empresas que empresas que prestam serviços;

• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): para indústrias.

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do Simples Nacional variam de acordo com as tabelas I a VI, dependendo das atividades exercidas e da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. a esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 81 mil, o empreendedor poderá optar pelo registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou sócio de outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua atividade deve constar na tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII (http://www.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao/resolucoes/arquivos/ANEXO_XIII.pdf)

Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

• 5% do salário mínimo vigente – a título de contribuição previdenciária

• R$ 1 de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias (para empresas de comércio e indústria)

• R$ 5 de ISS – Imposto sobre Serviços (para empresas de prestadoras de serviços)

II) Com um empregado (o MEI poderá ter um empregado, desde que ele receba o salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;

• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Recomendamos que o empreendedor consulte sempre um contador, para que ele o oriente sobre o enquadramento jurídico e o regime de tributação mais adequado ao seu caso.

Feira Internacional de Equipamentos, Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar

http://www.abraselspfoodserviceshow.com.br

Fispal Tecnologia

Feira Internacional de Embalagens e Processos para as Indústrias de Alimentos e Bebidas.

http://www.fispaltecnologia.com.br

Expo Parques e Festas

Feira Internacional de Produtos e Serviços para Parques Temáticos, Buffets e Festas Infantis

.

Evento Business Show

http://feiraebs.com.br/index.php

Feira Internacional da Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos – FIPAN

.

Feira Internacional de Alimentação Saudável, produtos Naturais e Saúde

.

Fistur – Feira Internacional de Produtos, Serviços e Sustentabilidade para Gastronomia, Hotelaria e Turismo.

http://www.fistur.com.br

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto (ABNT NBR ISO/IEC – Guia 2).

Participa da elaboração de uma norma técnica a sociedade em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por ser o foro único de normalização do país.

  • Normas específicas para um food truck
      - ABNT NBR 15635:2008 – Serviços de alimentação – Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais. Essa norma especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionais essenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar e documentar que produzem alimentos em condições higiênicas e sanitárias adequadas para o consumo;
      - ABNT NBR ISO 22000:2006 – Versão corrigida: 2006 – Sistemas de gestão da segurança de alimentos – Requisitos para qualquer

organização na cadeia produtiva de alimentos. Essa norma especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança de alimentos, em que uma organização na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar sua habilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento está seguro no momento do consumo humano;

      - ABNT NBR 14230:2012 – Alumínio e suas ligas – Embalagens descartáveis para alimentos – Pratos redondos números 4, 6, 7, 8 e 9.

Essa norma especifica os requisitos para as embalagens descartáveis para alimentos do tipo prato redondo números 4, 6, 7, 8 e 9;

      - ABNT NBR 15074:2004 – Alumínio e suas ligas – Bandejas descartáveis para alimentos. Essa norma fixa os requisitos exigíveis

para bandejas descartáveis para alimentos produzidas com folhas de alumínio e suas ligas;

      - ABNT NBR 15464-3:2007 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 3: Guardanapo de papel folha simples – Classificação. Essa parte

define uma classificação para o guardanapo de papel folha simples de acordo com características técnicas de qualidade mensuráveis;

      - ABNT NBR 15464-4:2007 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 4: Guardanapo de papel folha dupla – Classificação. Essa parte

define uma classificação para o guardanapo de papel folha dupla de acordo com características técnicas de qualidade mensuráveis;

      - ABNT NBR 14865:2012 – Versão corrigida: 2012 – Copos plásticos descartáveis. Essa norma especifica os requisitos mínimos exigíveis

para copos plásticos descartáveis destinados ao consumo de bebidas e outros usos similares.

  • Normas aplicáveis na execução de um food truck
      - ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais. Essa norma estabelece os requisitos

de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer às expectativas do cliente;

      - ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior. Essa norma especifica os requisitos de

iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABRASEL: Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Boom: Palavra originada na língua inglesa. Refere-se a uma alta repentina.

Cardápio: Lista de pratos; Relação dos pratos de uma refeição.

CDC: Código de defesa do consumidor.

Chef: Palavra francesa. (palavra francesa). Cozinheiro principal que dirige um restaurante, geralmente conhecido pela boa cozinha.Customizar: Adaptar às preferências do usuário.

Delivery: Palavra inglesa. Entrega. Associada ao serviço de entregas à domicílio.

DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito.

Design: Palavra inglesa. Disciplina que visa a criação de objetos, ambientes e obras gráficas.DETRAN: Departamento Estadual de Transito.

EPIs: Equipamentos de Proteção Individual.

Estilização: Ato ou efeito de estilizar.

Food Park: Em inlgês Food significa “comida” e Park, “parque ou estacionamento”. O Food Park é um espaço comercial destinados ao aluguel de vagas para Food Trucks.

Food Truck: Em inlgês Food significa “comida” e Truck, “caminhão”. O “Food Truck” pode ser definido como veículo adaptado com cozinha móvel, de dimensões pequenas, sobre rodas, que transporta e vende alimentos de forma itinerante.

Gastronomia: Conjunto de conhecimentos e práticas relacionadas a cozinha, com arranjo das refeições e arte de saborear e apreciar iguarias.Gourmet: Palavra francesa. Diz-se produto de elevada qualidade culinária. Pessoa que entende e preza pela qualidade e requinte culinário.

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

IBOPE: Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística.

INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.

INPI: Instituto Nacional de Propriedade Intelectual.Itinerante: Que muda de lugar ou exerce sua atividade ambulante.

Know-How: Palavra inglesa. Saber fazer.

Layout: Palavra inglesa. Modo de distribuição dos elementos em um determinado espaço ou superfície.

PPCI: Plano de combate contra incêndio.

Rentabilidade: Qualidade ou aptidão de gerar renda. Lucro provindo do exercício de atividade econômica.

SEBRAE: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

TPU: Termo de Permissão de Uso

Para ter sucesso sendo dono de food truck, é necessário ter perfil arrojado e estudar o negócio do início ao fim.

Planejamento é essencial para se manter no mercado. Avalie a cidade como um todo, verificando se já existe foods trucks, o que vendem e o público atendido.

Garanta diferenciação investindo em serviços de delivery, tomando o cuidado de não atrasar as entregas. Utilize embalagens que garantam a integridade dos alimentos.

Crie programas de fidelização do cliente, através de promoções, cortesias, enfim, use a criatividade!

Fonte: BLOG LUZ – https://blog.luz.vc/como-montar/como-montar-um-food-truck/ – Por Daiane Reis -21/01/2019

Algumas dicas devem ser levadas em consideração para o sucesso da abertura e manutenção do negócio em questão:

  • Pesquise a legislação local e entenda como seu município regula o mercado de food truck;
  • Pesquise e defina bem o conceito e o cardápio. Esse posicionamento será seu grande diferencial. Evite opções saturadas ou de matérias-primas de difícil acesso;
  • Invista no design do veículo, no cardápio e no uniforme da equipe;
  • Faça pesquisa com os clientes para adequar os serviços e os produtos às expectativas;
  • Separe as atividades de preparação dos alimentos do recebimento do dinheiro para evitar a contaminação deles;
  • Promova eventos gastronômicos em sua região; isso vai te ajudar a conquistar novos clientes e a promover a cultura de comida de rua.

No ramo de serviços de alimentação, o empreendedor precisa estar fortemente comprometido com a atividade em questão e também apresentar disposição para acompanhar a evolução dos hábitos culturais da população e as tendências da indústria alimentícia. Algumas características desejáveis ao empresário desse ramo são:

  • Possuir alguma experiência no mercado da alimentação;
  • Ter licença da categoria para dirigir o veículo;
  • Ter gosto pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio, mantendo-se atualizado sobre assuntos pertinentes à sua cozinha para poder orientar funcionários e consumidores;
  • Habilidade em assumir os riscos do negócio de forma calculada;
  • Ter atitude e iniciativa para inovar e promover mudanças necessárias;
  • Ter disposição e persistência para trabalhar durante sábados, domingos e feriados, bem como em dias de sol e de chuva;
  • Habilidade de relacionamento com pessoas, boa comunicação e atendimento ao cliente;
  • Capacidade gerencial para utilizar os recursos existentes de forma racional e econômica, identificando melhores produtos e fornecedores para a sua empresa, gerenciando estoques, produção e finanças;
  • Independência, autoconfiança, liderança e gestão de pessoas.

Provido de recursos federais, os recursos geridos pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) destinam-se ao financiamento de investimentos de longo prazo e, de forma complementar, capital de giro ou custeio. A contratação e a liberação dos recursos são feitas mediante diversos bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos. Como exemplos de instituições repassadoras, citam-se: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos estaduais, Bancos de desenvolvimento regionais, Banco Santander, Bradesco, Itaú, entre outros.

Dentre os principais programas de financiamento disponíveis à maioria dos empreendimentos, destacam-se:

– BNDES Finame: financiamento para produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional;

– BNDES Automático: financiamento a projetos gerais de investimento (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.);

– BNDES: Investimentos: Aporte maior que o automático, faz financiamento a projetos gerais de investimento (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.),

– BNDES: Inovação financiamento a projetos inovadores (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.),

Para mais informações, consultar o site do BNDES.

O empreendedor pode buscar junto às agências de fomento linhas de crédito que possam ser utilizadas para ajudá-lo no início do negócio. Algumas instituições financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios, desde que atendidas alguns requisitos preliminares.

Maiores informações podem ser obtidas na página do Sebrae na web:

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/fundo-de-aval-do-sebrae-oferece-garantia-para-ospequenos-negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD

Ao empreendedor não basta vocação e força de vontade para que o negócio seja um sucesso.

Independentemente do segmento ou tamanho da empresa, necessário que haja um controle financeiro adequado que permita a mitigação de riscos de insolvência em razão do descasamento contínuo de entradas e saídas de recursos. Abaixo, estão listadas algumas sugestões que auxiliarão na gestão financeira do negócio:

Fluxo de Caixa

O controle ideal sobre as despesas da empresa é realizado por meio do acompanhamento contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de caixa. Esse controle permite ao empreendedor visão ampla da situação financeira do negócio, facilitando a contabilização dos ganhos e gestão da movimentação financeira.

A medida que a empresa for crescendo, dificultando o controle manual do fluxo de caixa, tornando difícil o acompanhamento de todas as movimentações financeiras, o empreendedor poderá investir na aquisição de softwares de gerenciamento.

Princípio da Entidade

O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais se deve confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de gestão gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas contas, a lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil reinvestir os recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o fracasso empresarial.

Despesas

O empreendedor deve estar sempre atento para as despesas de rotina como água, luz, material de escritório, internet, produtos de limpeza e manutenção de equipamentos. Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a lucratividade do negócio.

Reservas/Provisões

Esse recurso funcionará como um fundo de reserva, o qual será composto por um percentual do lucro mensal – sempre que for auferido. Para o fundo de reserva em questão, poderá ser estabelecido um teto máximo. Quando atingido, não haverá necessidade de novas alocações de recursos, voltando a fazê-las apenas no caso de recomposição da reserva utilizada. Esse recurso provisionado poderá ser usado para cobrir eventuais desembolsos que ocorram ao longo do ano.

Empréstimos

Poderão ocorrer situações em que o empresário necessitará de recursos para alavancar os negócios. No entanto, não deverá optar pela primeira proposta, mas estar atento ao que o mercado oferece, pesquisando todas as opções disponíveis. Deve te cuidado especialmente com as condições de pagamento, juros e taxas de administração. A palavra-chave é renegociação, de forma a evitar maior incidência de juros.

Objetivos

Definidos os objetivos, deve-se elaborar e implementar os planos de ação, visando amenizar erros ou definir ajustes que facilitem a consecução dos objetivos financeiros estabelecidos.

Utilização de Softwares

As novas tecnologias são de grande valia para a realização das atividades de gerenciamento, pois possibilitam um controle rápido e eficaz. O empreendedor poderá consultar no mercado as mais variadas ferramentas e escolher a que mais adequada for a suas necessidades.

 

Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em contato pelo telefone 0800 570 0800.

Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo Sebrae:

Cursos online e gratuitos – http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline

Para desenvolver o comportamento empreendedor

Empretec – Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e as chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9

Para quem quer começar o próprio negócio

As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.

Plano de Negócios – O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes, fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da empresa: http://goo.gl/odLojT

Para quem quer inovar

Ferramenta Canvas online e gratuita – A metodologia Canvas ajuda o empreendedor a identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado: https://www.sebraecanvas.com/#/

Sebraetec – O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados para implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy

ALI – O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de inovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh

Para quem busca informações

Informações mercadológicas e sobre negócios são imprescindíveis na tomada de decisão, Nos sites abaixo encontrarão muitas respostas.

https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/

https://datasebrae.com.br/

http://sebraemercados.com.br/sim/

 

Tem um dúvida sobre a sua ideia? Experimente fazer uma pergunta para a nossa comunidade.

Explore outras ideais de negócios em sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias

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Quer saber mais sobre o Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas?
Acesse:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/canais_adicionais/o_que_fazemos

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