Em 2012, mais de 10 milhões de pessoas (46% pertencente à Classe C) realizaram uma compra na internet pela primeira vez.
Este ano, a previsão de vendas pela internet no Brasil é atingir R$ 28 bilhões, período em que o segmento espera superar um total de 50 milhões de consumidores.
Para 2016, tem-se a estimativa de as vendas evoluírem para algo em torno de R$ 45 bilhões. Credita-se parte da expansão do consumo à realização, no Brasil, de eventos como a Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas, quando categorias como companhias aéreas e serviços de hospedagem atrairão ainda mais usuários para a internet.
Porém, nesse ambiente de relacionamento comercial, no qual 86,1% dos e-consumidores estão satisfeitos, as categorias de produtos dominam os carrinhos de compras. Por isso, as empresas detentoras de um plano estratégico bem estruturado e bem executado poderão se beneficiar (e muito!) da rede.
Os mais pedidos
As categorias com maior volume de pedidos foi definida da seguinte maneira: ‘eletrodomésticos’ em primeiro, com 12,4%, seguida de ‘moda e acessórios’, cada vez mais consolidada, com 12,2%. Em terceiro, ‘saúde, beleza e medicamentos’ com 12%. Completando o ranking ficaram ‘informática’ com 9,1% e ‘casa e decoração’, com 7,9%.
Planejar para ficar
Não basta publicar um site na internet e esperar que as vendas aconteçam. O empreendimento necessita da aplicação das ferramentas adequadas de marketing para atrair e manter o consumidor interessado e conectado.
Como toda ação empreendedora, a entrada no mundo virtual requer a antecipação de avaliações mercadológicas para que o esforço não seja perdido. Assim como aconteceu com um grande número de lojas virtuais, evidenciado em um estudo publicado em Sebrae Comércio Eletrônico.
O estudo mostrou que em 2011 existiam 23 mil lojas virtuais no Brasil, das quais apenas 30% estavam ativas, ou seja, lojas que realizaram pelo menos dez vendas por mês. O motivo? Lojas “abandonadas” por falta de conhecimento e planejamento.
O mesmo documento projetou para o final de 2014 a existência de 45.000 lojas virtuais no Brasil, mas acentua um cenário nebuloso no qual a proporção de 30% de unidades estará ativa.
Faltam conhecimento e planejamento? Mas não faltam oportunidades e a reversão de cenário para fazer parte da cadeia de negócios promissores está atestada em uma recentemente publicação do http://www.mundodomarketing.com.br, na qual especialistas afirmam que as empresas de menor porte já encontram suporte para se desenvolver na internet. Isso porque o ambiente permite que marcas pequenas disponham dos mesmos mecanismos de divulgação, pagamento e pesquisa utilizados pelas grandes companhias, viabilizando a competição de forma mais igualitária do que a que ocorre em lojas físicas.
Por onde começar?
Entre as iniciativas de apoio disponíveis, há um programa do Sebrae que ajuda a entrada dos empreendedores no mundo virtual. O link http://www.primeiroecommerce.com.br/ apresenta o modelo e traz informações como benefícios e orientações para a adesão.
Ciclo MPE-net
Além das sugestões acima, o empresário também deve procurar informações da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. A instituição organiza o ciclo de seminários “Comércio Eletrônico para a Micro, Pequena e Média Empresa – Ciclo MPE.net”, com o patrocínio dos Correios, Sebrae, BNDES, UOLHost e PagSeguro.
Ao longo do ano, o Ciclo MPE-net percorre o país. Por meio da realização de seminários que preparam o pequeno e o médio empreendedor para investir no comércio eletrônico, o Ciclo aborda temas como, por exemplo, logística, oportunidades oferecidas pela plataforma de negócios on-line do cartão BNDES, agilidade e segurança na internet, benefícios da certificação digital, vendas via marketplace e inovação por meio de múltiplos dispositivos. O calendário 2013 já está disponível em http://www.ciclo-mpe.net/site/.
Guia e-commerce
O Guia de e-Commerce é um projeto que foi desenvolvido pela APADi – Associação Paulista das Agências Digitais e seus associados, com apoio do Sebrae-SP, com o intuito de orientar empresas brasileiras que queiram ter seu próprio comércio eletrônico. Aqui, você empresário (a) encontrará o passo a passo para abrir seu e-commerce e como obter sucesso em seu mercado de atuação. Acesso pelo link http://www.sebraesp.com.br/index.php/component/content/article/171-produtos-online/comercio-exterior/publicacoes/guias-e-cartilhas/7982-apadi
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