Embalagens devem ou não entrar no custo variável do produto? Em quais situações deve ser ponderado?
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Bom dia, Gustavo!
Creio que a lógica do raciocíonio no curso, colocando a embalagem como custo variável, deve-se ao fato de se considerar que quanto mais se vende, maior a quantidade de embalagens que serão utilizadas, daí não não considerá-las como um custo fixo.
Eu entendo que o custo varíavel deva refletir apenas os valores dos insumos utilizados diretamente na produção da alimentação. Quando falo em insumos não me refiro apenas aos igredientes, pois se você utiliza uma máquina elétrica, quanto mais ela trabalha, maior o consumo de energia e isso deve ser considerado.
Já no caso da embalagem, você não tem um custo de produção e sabe o preço unitário de cada uma e esse valor de aquisição não precisa ser acrescido de forma muito grande ao valor total pago pelo seu cliente. Você poderia por exemplo optar por ganhar cinco centavos em cada embalagem que sai e não iria honerar o preço final.
Suponha que a mesma comida que vai via delivery, também é servida no restaurante. Observe que não há o porque calcular qual a margem de contribuição da embalagem nessa segunda opção, pois essa margem será calculada sobre os elementos que compõem a refeição servida e você pode calcular a participação – seja percentualmente ou monetariamente – de cada produto colocado à mesa para composição do seu lucro. Assim, entendo pela pertinência do mesmo raciocínio para a comida delivery e, uma vez que o cliente está pagando pela embalagem (mesmo que seja a preço de custo) – não há porquê falar de variações significativas no cálculo do ponto de equilíbrio.
Mas esse é um ponto de vista e certamente há outros que considerarão outras vertentes.
Bom dia, Gustavo!
A maior parte das empresas colocam o custo da embalagem agregada ao preço final. Observe quando você compra almoço em um restaurante e vai levar para casa. Na nota de seviços, o preço da embalagem vem acrescido ao preço da alimentação.
Vou lhe dar um exemplo prático de um restaurante especialista em carne de sol, que fica perto da minha casa. Se eu comprar somente uma porção de carne ou uma somente uma porção de arroz, vou pagar o mesmo valor do preço da embalagem. Se levo os dois juntos, pagarei por duas embalagens, uma vez que elas não são compartimentadas.
Há um restaurante delivery de comida chinesa que envia uma caixa com uma divisória no meio e nem por isso o preço da embalagem é reduzido.
Considerando esses exemplos de mercado, eu sugiro que você adote a segunda opção que escreveu.
Olá Weverton, muito obrigado pela resposta.
A dúvida que fiquei foi porquê no curso que fiz aqui no sebrae o exemplo adotava a embalagem como custo variável para se calcular o preço. Fazendo a parte o custo da embalagem, como sugeriu, muda algo no cálculo do ponto de equilíbrio? Imagino que devo calculá-lo sem mensurar o custo da embalagem, pois a mesma não possuirá uma margem de contribuição. Estou com raciocínio certo? Pois se eu calcular as entradas levando em consideração as embalagens e, as mesmas não contribuem com uma margem, o ponto de equilíbrio será maior do que o cálculo feito normalmente.
Isso dificulta a contabilidade para mim pois, ao meu ver, toda entrada que tenho em produtos variados, teria que descontar a embalagem para estar realmente atingindo o ponto de equilíbrio.