O esporte é uma atividade pra lá de social. É um daqueles acontecimentos para reunir familiares e amigos – e para fazer mais novos “velhos” amigos. Na Copa de 2014, exceto aquelas pessoas que estarão nos estádio ou nas fan-fests, as demais, muito provavelmente, estarão diante de uma televisão compartilhando suas emoções e suas impressões sobre as arenas, os jogadores e os treinadores. Enfim, estarão compartilhando tudo que gira em torno da bola.
Será assim?
Pode até ser que seja assim, desde que se preveja um dispositivo móvel na mão de cada um desses torcedores para que o compartilhamento também seja virtual. Principalmente para aqueles que estiverem diante das televisões, porque nem o futebol é capaz de “desconectar” as pessoas de seus dispositivos móveis. Pelo contrário!
Estudos recentes mostram que o hábito de usar as redes sociais e a televisão simultaneamente é prática recorrente no dia a dia dos telespectadores ao redor do mundo. Na América Latina, o uso da “segunda tela” pelos brasileiros só não é maior que o uso pelos chilenos. Veja o gráfico abaixo da Nielsen Brasil*.
Outra pesquisa, esta realizada pela Ericsson ConsumerLab em 40 países mostrou um percentual ainda mais expressivo no Brasil: 73% usam a rede social para comentar o programa a que assiste.
Já a E.life* mostrou um levantamento sobre Trending Topics (TTs), no qual metade dos TTs do Twitter é assunto diretamente ligado à programação televisiva. Na apuração, 100% dos assuntos da categoria esportes que chegaram aos TTs estavam relacionados a eventos esportivos que foram televisionados, como jogos de futebol e vôlei, corrida de automobilismo e lutas de MMA. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o futebol foi o esporte mais comentado.
Esse modo de assistir à televisão manipulando um dispositivo móvel só deve diminuir (se é que vai) quando as televisões que unem internet, redes sociais, chamadas telefônicas e controles com comando de voz estiverem instalados massivamente nos lares brasileiros. Uma migração que deverá ser bem mais rápida do que a da tv p/b para a tv a cores.
Enfim, as redes sociais vieram mesmo para revolucionar a relação entre empresas e consumidores. Com isso a gestão do marketing das empresas brasileiras tem que continuar evoluindo para a interação com consumidores.
Como micro e pequenas empresas estão lidando que a realidade das redes sociais?
Um levantamento inédito feito pela Ecommerce School, centro de cursos de comércio eletrônico e mídias sociais, com 1.080 micro e pequenas empresas brasileiras, revela que apenas 20% dessas organizações usam o Facebook ou o Twitter como ferramenta de negócios. Com isso a grande maioria perde benefícios do uso das redes, alguns imediatos como:
- O relacionamento com os clientes;
- O levantamento de críticas e sugestões (as redes funcionam como pesquisa online gratuita)
- A divulgação de promoções de produtos.
Clique nos títulos para ler mais sobre o tema:
O Sebrae tem, além de mais informações, tem soluções que auxiliam micro e pequenos negócios para ingressarem no universo digital.
Curso a distância, gratuito:
Internet para pequenos negócios no link http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-uma-microempresa/ipn-internet-para-pequenos-negocios/
- Criação de plano de marketing (http://www.clickmarketing.sebrae.com.br/)
- Criação de e-commerce (http://www.primeiroecommerce.com.br/faq.php)