No universo do marketing digital, o ROAS (Return on Advertising Spend) é uma das métricas mais importantes para avaliar o desempenho de campanhas pagas. No entanto, muitos empreendedores e até mesmo profissionais da área cometem um erro comum: interpretar o ROAS de forma isolada, sem considerar todos os custos e variáveis que realmente afetam o lucro. Neste artigo, você vai entender como interpretar o ROAS real e como agir com base nele para otimizar seus resultados — especialmente se você trabalha com ou contrata uma agência de tráfego pago.
O que é o ROAS?
O ROAS é a relação entre a receita gerada por uma campanha de anúncios e o valor investido nela. A fórmula é simples:
ROAS = Receita gerada / Valor gasto em anúncios
Se você gastou R$ 1.000 em tráfego e gerou R$ 4.000 em vendas, seu ROAS é 4. Mas será que isso é realmente um bom resultado? A resposta depende da análise do ROAS real.
Por que o ROAS bruto pode enganar?
O ROAS tradicional não leva em conta outros custos relevantes, como:
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Custo do produto ou serviço
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Frete e taxas
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Impostos
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Custo de operação (equipe, ferramentas, estrutura)
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Comissão de afiliados ou plataformas
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Honorários da agência de tráfego pago
Por isso, confiar apenas no ROAS bruto pode gerar uma falsa sensação de lucratividade.
Como calcular o ROAS real?
Para calcular o ROAS real, é necessário subtrair todos os custos envolvidos na operação:
Lucro líquido = Receita – (Investimento em tráfego + Custos operacionais + Custo do produto + Impostos)
A partir disso, você pode calcular o verdadeiro retorno sobre o investimento em anúncios. Esse número é o que realmente importa para a saúde financeira do seu negócio.
Quando o ROAS real é suficiente?
Não existe um ROAS ideal fixo. Tudo depende da sua margem de lucro. Em negócios com alta margem, um ROAS menor ainda pode ser lucrativo. Já em negócios com margem apertada, um ROAS alto pode ser necessário para evitar prejuízos.
Exemplo:
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Margem de lucro: 20%
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Investimento em tráfego: R$ 1.000
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ROAS bruto: 3 (ou seja, R$ 3.000 de receita)
Se o custo dos produtos for R$ 2.400, restam apenas R$ 600. Após impostos e outros custos, o lucro pode ser quase nulo. Ou seja, o ROAS 3, nesse cenário, não é suficiente.
Como uma agência de tráfego pago pode ajudar?
Uma agência de tráfego pago especializada entende que o objetivo vai além de cliques e conversões. Ela atua de forma estratégica para maximizar o lucro real, analisando:
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ROAS real por canal, campanha e produto
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Custo por aquisição (CPA) ideal
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Funil de vendas e comportamento do consumidor
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Otimização de criativos e segmentações
Além disso, uma boa agência trabalha em conjunto com outras áreas do marketing e vendas, garantindo que o tráfego pago esteja alinhado com o crescimento sustentável da empresa.
O que fazer quando o ROAS real está baixo?
Se, ao calcular o ROAS real, você percebe que os lucros estão abaixo do esperado, aqui estão algumas ações recomendadas:
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Revisar os custos do produto – Negocie com fornecedores ou avalie ajustes de preço.
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Melhorar a taxa de conversão – Otimize landing pages e criativos.
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Segmentar melhor o público – Tráfego qualificado tende a converter mais e custar menos.
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Ajustar a oferta – Uma proposta de valor mais forte pode aumentar o ticket médio.
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Testar canais alternativos – Algumas plataformas entregam ROAS mais eficientes.
Conclusão
Interpretar corretamente o ROAS real é essencial para tomar decisões estratégicas em campanhas de tráfego pago. Ignorar custos importantes pode levar a decisões equivocadas e comprometer a lucratividade do negócio. Contar com uma agência de tráfego pago experiente é um passo importante para garantir que cada real investido traga um retorno concreto e sustentável.
Lembre-se: o objetivo não é apenas vender mais, mas lucrar mais.
