Há quase 20 anos nascia a marca de cupcake mais famosa do mundo: a Magnolia Bakery. Em 2006 quando o empresário Steve Abrams adquiriu a marca, imprimindo-lhe um novo fôlego que garantiu escala e visibilidade ao negócio, as primeiras empresas do gênero surgiam no Brasil. Inicialmente nos eixos São Paulo-Rio de Janeiro, as guloseimas apareceram em festas e eventos, como sobremesas e lembranças.
Em uma entrevista recente, o proprietário da Magnolia traz lições relevantes para quem atua no setor. Para ele os cupcakes ainda são um fenômeno internacional. Tanto que planeja multiplicar as atuais sete lojas presentes nos Estados Unidos e as cinco no Oriente Médio, em 120 unidades espalhadas pelo mundo, nos próximos cinco anos.
Um dos princípios é crescer sem perder a qualidade. Ganhar menos dinheiro para manter os valores da marca implica em decisões diárias que não impede a ocorrência de erros. Pensando assim, o empresário afirma que aprende e faz prova todos os dias e que as lições disso devem ser aprendidas “de primeira”, pois pode não haver segunda chance.
Produzir artesanalmente e assar tudo o que é vendido no mesmo dia é apontada por ele como a vantagem competitiva da marca. As receitas não levam conservantes e o cardápio se renova a cada seis meses. Embora detenha mais de 160 receitas, normalmente oferece de 50 a 60 no cardápio. Nas lojas são oferecidas sempre sete variedades de cupcakes, além de seis de brownies, seis de bolos, sete de cookies e sete cheesecakes.
A empresa não investe em publicidade. Seu foco está em assessorias de imprensa, por meio de um departamento interno e de algumas agências de relações públicas terceirizadas. Desse modo, a marca tornou-se conhecida mundialmente. Somente em 2013, foram publicados mais de 3 mil artigos na imprensa, além da presença na televisão e em filmes.
São 1.200 funcionários, sendo que somente nos Estados Unidos estão 400 deles. Na empresa todos devem compartilhar a paixão por servir por isso ela busca contratar pessoas dispostas a servir e a ser treinadas.
Sucesso além das lojas
O sucesso de um negócio no mundo dos cupcakes, que já foi entendido apenas como um modismo, não precisa ser vislumbrado somente através da instalação de uma loja física. Hoje, a venda de cupcakes está ultrapassando a fronteira das lojas convencionais e dos pedidos por encomenda aos profissionais confeiteiros.
Um exemplo disso ocorreu no começo deste ano, em Manhattan – Nova York -, quando uma máquina automática 24 horas virou sensação para os moradores da região que fizeram fila para experimentar os bolinhos, apesar das temperaturas de inverno registradas na ocasião. Leia mais em: http://zip.net/bjmVVC
Antes, no Brasil, as máquinas comercializavam basicamente café, balas e bonecos. Agora, como acontece em muitos países do mundo, houve uma expansão na variedade de produtos e, dentro dela, estão incluídos alimentos como os cupcakes.
Não só em sortimento de produtos que o negócio tem se revelado atrativo nacionalmente. Segundo a Associação Brasileira de Vendas Automáticas (ABVA), em 2012, para cada máquina em operação, havia uma média de 2.500 habitantes. Atualmente, essa relação já é de 2.000 habitantes por equipamento. Nos Estados Unidos essa relação é de 43 pessoas por máquina e na Itália, 90. Estima-se que o setor cresça entre 5% e 7% ao ano.
Clique nos links abaixo. Assista a vídeos e leia mais conteúdo a respeito do negócio:
- Faturamento de loja que venda cupcake cresce 25% ao mês
- Cake Designer cupcake
- Copa do Mundo dos Cupcakes
- Máquina de automática vende de café a cupcake
- Vendas automáticas crescem no país
Fontes: HSM, DCI