Transformar o País em um destino de ecoturismo e turismo de aventura de classe mundial associado à questão da segurança é também uma decisão de segurança na perenidade do próprio negócio.
Aos empreendedores do segmento não basta oferecer lazer de forma divertida e saudável, fazendo da vida ao ar livre uma proposta de entretenimento da sociedade, descuidando os requisitos de segurança.
O Brasil é, junto com o da Inglaterra, referência mundial em termos de qualidade e segurança.
O Programa Aventura Segura – fruto de convênio com o Sebrae, Abeta e Ministério do Turismo – abrange um conjunto de ações de fortalecimento institucional, geração e disseminação de conhecimento, qualificação de pessoas e empresas, subsídio à certificação de profissionais e empresas do segmento.
Até 2011 mais de 4,8 mil pessoas foram qualificadas em 17 destinos turísticos de 13 estados brasileiros por meio de cursos presenciais e a distância de Gestão Empresarial, Sistema de Gestão da Segurança, Aprimoramento de Produto, Acesso a Mercado, Competências Mínimas do Condutor, Primeiros Socorros e Curso de Qualificação para Voluntários de Grupos Voluntários de Busca e Salvamento.
Além da questão da segurança, existem outros pontos de atenção para a adequação da oferta à expectativa de turistas atuais e potenciais, conforme revelou estudo do Ministério do Turismo e da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura.
Conforme a matriz de valor do segmento há necessidade de melhorar, prioritariamente, atributos de preço.
Preço justo, meios de transporte e pacotes compatíveis com o orçamento do turista, além de questões do ambiente: respeito ao meio ambiente e qualidade de vida da comunidade local.
Secundariamente, estão os atributos de conveniência na viagem, como informações precisas, serviços e programação diversificada no destino.
Leia mais sobre o setor clicando nos títulos:
- Relatório de Impactos do Programa Aventura Segura 2011
Leia também o artigo Aventura e Ecoturismo no Brasil – Hábitos e Comportamento do Turista