A classificação comercial é resultado dos cuidados nas etapas de preparo do café, com vistas à melhoria do tipo e da qualidade, podendo ser classificado principalmente em relação à bebida e ao tipo.
O tipo é determinado em função do número de defeitos numa amostra de 300 gramas. A partir dessa avaliação, e seguindo a tabela de classificação da Bolsa Oficial de Café e Mercadorias, adotada no país, os cafés são classificados entre 1 e 8 em função da frequência de defeitos.
A obtenção de um bom café depende exclusivamente do produtor. Os melhores tipos de café podem ser obtidos em qualquer região cafeeira, uma vez conduzida convenientemente a eliminação dos defeitos.
Café orgânico
A agricultura orgânica pressupõe que a produção seja desenvolvida com preocupação sistêmica, privilegiando a preservação ambiental, a agrobiodiversidade, os ciclos biogeoquímicos e a qualidade de vida humana. O manejo valoriza o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, além do aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos alinhados à biodiversidade, ao meio ambiente, ao desenvolvimento econômico e à qualidade de vida humana.
A produção de café orgânico vem demonstrando ótima oportunidade para atuação de pequenos produtores, de forma responsável, e com produtos valorizados pelo consumidor final. Vale destacar que antes de estar disponível para a comercialização, o café orgânico deve passar por um processo de avaliação de conformidade de produção em relação às normas e padrões técnicos.
Café gourmet
A produção de um café de qualidade superior passa por uma série de etapas que vão desde a pré-colheira até a certificação, passando pelo descascamento, secagem e armazenamento.
As recomendações detalhadas sobre como proceder em cada uma das etapas estão disponíveis na publicação Informações de Mercado sobre Café Gourmet e Orgânico, elaborada pelo Sebrae Nacional.