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Suinocultura – principais raças nacionais de suínos

Suinocultura – principais raças nacionais de suínos

As raças nacionais de suínos têm diminuído com o passar do tempo devido ao seu uso em grande parte para estudos científicos e produção de banha. Conheça algumas delas.

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As raças nacionais sofrerem bastante mestiçagem e são utilizadas, principalmente, para produção de banha ou para serem criadas em laboratórios para o estudo de genética e nutrição, entre outros usos; nada impede que sejam criadas para produção de carne, mas não são as mais aconselháveis. Não são difíceis de cuidar e sua presença têm diminuído bastante, uma vez que a produção de banha deixou de ser economicamente atrativa.

Principais raças brasileiras:

 

1- Canastrão

Raça natural melhorada, derivada da Bizarra, portuguesa, filia-se ao tipo Céltico, de corpo grande (machos com 220 kg e fêmeas com 200 kg quando adultos), cabeça grossa, perfil côncavo, fronte deprimida, pregueada, focinho grosso, orelhas grandes e cabanas; pescoço longo, com papada; linha dorso-lombar sinuosa e estreita; membros compridos e fortes.

Pelagem preta ou vermelha, segundo a variedade regional. Pele grossa e cerdas fortes e ralas.

O Canastrão é muito tardio, sendo engordado no segundo ano. As fêmeas são prolíficas e boas mães.

 

2- Canastra

Raça do tipo Ibérico, supostamente derivada das raças portuguesas Alentejana e Transtagana. Já foi muito disseminada no Brasil sob diversas denominações, principalmente Meia-Perna.

É considerada de porte médio, tem cabeça pequena e leve, com perfil sub-côncavo, focinho curto, bochechas largas e pendentes, orelhas médias e horizontais, oblíquas para frente.

Pescoço curto e largo, corpo de proporções médias, um pouco roliço, com a linha superior geralmente um pouco enseada, membros curtos separados, de ossatura fina. É muito utilizado na produção de banha.

 

3- Canastrinho

O Canastrinho é um grupo de animais menores, de tipo Asiático, introduzido pelos colonizadores portugueses, do qual resultaram algumas variedades regionais com os nomes de Nilo, Macau, Tatu, Baé, Perna-curta, Carunchinho etc. cuja conformação é semelhante, porém podem apresentar diferenças de pelagens e de orelhas, entre outras.

Derivam principalmente de porcos Chineses, Siameses, Conchinchinos e de Macau. O corpo é pequeno, baixo e compacto, com ventre desenvolvido, membros finos e curtos; têm pouca musculatura e ossatura.

Especializado na produção de banha é criado, sobretudo, por pequenos sitiantes para consumo doméstico. A pelagem pode ser preta, vermelha, malhada, de pelos abundantes, ralos ou ausentes (pelado), conforme a variedade.

 

4- Piau

A palavra Piau, de origem indígena, significa “malhado”, “pintado”. Para o leigo, todo o porco de fundo brancacento e malhas pretas (ou escuras), redondas ou irregulares, é um Piau. Existem Piaus grandes, médios e pequenos. Alguns ganharam reputação como raça e foram justamente os que resultaram de cruzamentos com raças estrangeiras aperfeiçoadas, como o Goiano, Francano, do Triângulo Mineiro; o Junqueira (só de raças estrangeiras), o de Canchim (São Carlos-SP), o de Piracicaba/SP, o de São José/SP etc.

Um tipo mais fixo e mais antigo é o Caruncho Piau. Possui uma variedade vermelha, a Sorocaba, de tamanho médio e aptidão intermediária, provavelmente melhorada por cruzamento com Duroc. Nota-se que a formação desta raça vem sendo bem orientada para um porco fácil de criar, que possa entrar nos cruzamentos para produção de carne.

 

5- Nilo Canastra

Este tipo de porco, relativamente antigo como raça natural do país, é considerado fruto do cruzamento do Nilo (porco pequeno pelado, do tipo Asiático) com o Canastra. Entretanto, o tipo existe em Portugal, onde é um dos representantes do porco Ibérico.

O Ministério da Agricultura fez algumas tentativas no sentido de melhorar a raça, mas os resultados obtidos, embora razoavelmente bons, não puderam ser aproveitados com objetivos práticos, a não ser como lastro para cruzamentos.

É considerado um porco de tamanho médio, de corpo comprido e estreito, com pouca musculatura e ossatura, prolificidade e precocidade médias, desprovido de pelos ou com cerdas ralas, em virtude do que não é adequado para regiões frias. É do tipo de banha, rústico; já teve grande reputação em São Paulo e Minas Gerais.

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Fonte: Sebrae.com.br

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