O tema foi avaliado pelo Sebrae na 24ª Expocachaça, que ocorreu em maio de 2014. Uma grande oportunidade de negócios para os grande e pequenos produtores.
Lojas virtuais, sites e redes sociais ajudam os pequenos empreendedores e grandes redes de supermercados a tornar o produto mais conhecido e acessível ao cliente. Esta é uma tendência em plena expansão no mercado nacional, que com os devidos cuidados pode aumentar o faturamento do setor nos próximos anos. Não há estatísticas sobre o faturamento do setor obtido por meio de comércio eletrônico. Contudo, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (2013), o volume comercializado através da web ultrapassou R$ 24 bilhões em 2012. Nesse contexto, o fornecimento da cachaça por meio do comércio eletrônico deve ser considerado como importante alternativa aos produtores e possível meio de formação de contratos para escoamento. Porém, vale salientar que o produtor deve estar atento ao preço final do produto, tendo em vista os custos de envio e a arbitragem dos consumidores quanto a aceitar essa despesa.
Não obstante, a oferta de cachaça por meio da web passa por diversos sites especializados. Dentre estes, podem ser citados Adega Bom Retiro, Adega Brasil, Adega Santa Rita, Armazém da Pinga, Barril 514, Bullbev, Cachaça Express, Canto da Cachaça, Clickbar, Comprevinhos, Costi, Elementar, Empório Basílico, Empório das Bebidas, Empório Veredas, Emporium São Paulo, Gosto do Brasil, Macbebidas, Rei do Empório, Imigrantes Bebidas e Wine. É raro, porém, que os próprios produtores realizem suas vendas por meio da web, de forma que seus portais eletrônicos servem basicamente à apresentação e à comunicação com os clientes. Vale ainda destacar que sites de grandes redes de supermercados presentes em todo o Brasil também têm oferecido o produto. Contudo, é importante também enfatizar que, nestes casos, a oferta é ainda restrita no que concerne à variedade de marcas e qualidades de cachaça.
O comércio eletrônico é uma atividade relativamente recente, com amplo crescimento nos últimos anos. Essa modalidade apresenta perspectivas positivas, tendo em vista o maior acesso das pessoas aos recursos da web, o aumento da confiança sobre o processo de comercialização, o desenvolvimento de instrumentos que dão cada vez mais segurança às transações realizadas entre consumidores e produtores, bem como a maior exposição de informações relativas às especificidades dos produtos, inclusive classificação dos mesmos por parte dos consumidores. Esses fatores configuram o comércio eletrônico da cachaça como alternativa viável de comercialização e, portanto, passiva de discussão sobre seu desenvolvimento e ampliação da oferta.
Merece destaque algumas ações realizadas em redes sociais. Muitos empresários já perceberam o poder dessas redes e utilizam para realização de contato com clientes finais e revendedores. Muitos dos cartões dos empreendedores encontrados na Expocachaça 2014 já apresentavam os sites das próprias empresas na internet e faziam menção as suas páginas do Facebook, por exemplo.
Quer saber mais sobre o segmento da cachaça? Acesse a seção de Agro do Sebrae Mercados