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A centralização nas PMEs

A centralização nas PMEs
O perigo da centralização nas pequenas e médias empresas 
Foto: Getty Images
Quando olho para um polvo, lembro-me frequentemente da típica e
sofrível estrutura de uma pequena ou média empresa: uma única e
auto-proclamada cabeça pensante que absorve para si simultaneamente o
comando dos variados tentáculos operacionais desse organismo vivo,
composto pela equipa de colaboradores e tarefas dependentes.
Naturalmente, a multiplicidade das extensões e variedade de funções,
esgota compreensivelmente a capacidade de coordenação, comando e
verificação analítica do funcionamento correto e ótimo de cada uma
delas, otimizando o todo.
Dado o constante e imponderável movimento diversificado das operações
conjuntas, paralelas e cooperantes dos membros provenientes desse motor
central coordenador, torna-se fácil perder a perspectiva e derrapar em
rotinas de atraso regular, ineficiência operacional e incapacidade de
orientar o movimento futuro do octópode, fazendo-o progredir de forma
pouco ou nada graciosa: a tarefa imediata cai rapidamente no limbo do
tropeço constante, a tarefa vital enrola-se metodicamente em nós
acumulados e fazem o polvo cambalear, equilibrando-o “ad eternum” numa quase queda perpétua e sempre timidamente adiada.

Delegue tarefas e concentre-se no planejamento estratégico

Esse polvo operacional, dotado de extensões de si próprio, cada uma
delas com a sua particularidade e autonomia operacional, deve delegar o
controle da micro-tarefa para o maquinista dessa extremidade, ficando o
macrocéfalo órgão mais ligado ao planejamento estratégico.
Porque não combinar e coordenar momentos específicos para relatórios e
pontos de situação que apenas quem toca no terreno e sente as
dificuldades diárias da progressão no terreno pode sentir? Os membros
operacionais, também eles pensantes no seu cosmos mais centrado na
execução, podem agir estrategicamente sobre a sua própria natureza,
constituindo assim um organismo pluricelular de gestão
diferenciada: um que olha a longo alcance e delineia a estratégia de
progressão e angariação de metas a longo prazo: outro, mais centrado e
preso nos obstáculos diários, que se concentra em contornar as pedras do
dia-a-dia, traçando a estratégia de locomoção em paralelo.
De forma coesa, articulada, paralela e contribuinte para o mesmo
objetivo, divide-se assim a estratégia corrente diária da estratégia
setorial e de longo alcance: a que verdadeiramente pode fazer o octópode
caminhar mais alto entre iguais, agarrando oportunidades que apenas de
cima se podem visualizar. Esta é a mentalidade que urge mudar: o
açambarcamento constante de todas as tarefas de naturezas múltiplas em
estruturas pensantes de um indivíduo só que concentra em si o papel de
estratégia, decisor, diretor de recursos humanos, diretor de
comunicação, marketing
e também gestor financeiro. Naturalmente, sendo o tempo escasso e as
tarefas infinitas e sucessivas, resvala-se rapidamente para o caos
orgânico.
É importante que cada gestor se rodeie de pessoas (os seus tentáculos
operacionais e dinamizadores) com liberdade de atuação,
responsabilidade de gestão e competências, assentes em pensamento
diferenciado. É sabido que as equipas multidisciplinares são mais
produtivas do que conjuntos movidos apenas a uma voz sonante e sem
variações, contradições ou pensamentos distintos: a diversidade é amiga e
fomenta a progressão.
Por isso, se sente que a sua empresa é um polvo, converse mais com os
seus tentáculos. Eles terão bastantes mais soluções para alimentar o
cérebro global da empresa.
Fonte: Empreendedor Online

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