Ostreicultores se organizam em rede no Paraná para que produção ganhe mercado e gere renda para pequenos produtores.
A criação de ostras em Belém vem se tornando uma das principais alternativas de geração de renda para 80 famílias dos municípios de Augusto Correa, Maracanã, Curuçá, São Caetano de Odivelas e Salinópolis, no nordeste paraense, onde a produção só vem crescendo nos últimos anos, passando de 7,3 mil dúzias, em 2011, para 12,4 mil dúzias, em 2013.
A previsão até o fim de 2014 é que a produção ultrapasse 40 mil dúzias, após a atualização de equipamento adquiridos por meio de um convênio entre o Sebrae, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Secretaria Especial de Pesca e Aquicultura (Sepaq) no Estado do Pará.
Os ostreicultores vêm conquistando mercado pelo grau de organização dos grupos, reunidos na Rede Nossa Pérola – grupos de Nova Olinda (Augusto Corrêa), Nazaré do Seco (Maracanã), Lauro Sodré e Nazaré do Mocajuba (Curuçá), Pereru e Pereru de Fátima (São Caetano de Odivelas) e Santo Antonio de Urindeua (Salinópolis). Esta união facilita a promoção do produto e a capacidade de oferta”, destaca a analista do Sebrae Keyla Reis, responsável pelo Programa de Ostreicultura no Estado.
A ostreicultura apresenta um impacto relevante com relação à preservação do ambiente, sendo uma opção importante para substituição da cultura extrativista, sendo uma importante alternativa para substituir a ação de extrativistas, que retiram as ostras de bancos naturais, causando danos ambientais e a diminuição das ostras em vários locais”, reforça Priscila.
Fonte: Sebrae.com.br