O segmento de acessórios tem crescido bastante nos últimos anos devido não só à economia e à moeda estáveis, mas também à forte ampliação do consumo brasileiro da classe C, à melhoria de qualidade e produtividade da indústria e também por ser uma opção de consumo mais acessível.
Esta é uma das conclusões apresentadas no Estudo Setorial Comércio Varejista de Acessórios, lançado recentemente pelo Sebrae.
A publicação também chama a atenção para o fato de que os artigos de vestuário encontram-se na quinta posição entre os itens com maiores gastos das famílias brasileiras. Em média, cada família gasta R$ 118,20 por mês com produtos desse segmento, ficando atrás apenas de: habitação, alimentação, transporte e saúde.
Perfis dos consumidores de vestuário
De acordo com o Estudo de Comportamento de Compra do IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), de 2012, é possível identificar quatro perfis distintos de consumidores de vestuário:
1) o funcional: 50,7% (escolhe suas compras de acordo com o que já possui, geralmente compra em épocas de liquidações);
2) o seguidor: 36,8% (gosta de moda e sempre procura novidades);
3) o independente: 8,5% (consome roupas e acessórios somente em último caso, é impulsionado apenas pela necessidade);
4) o multiplicador: 4% (é o primeiro a adquirir novidades, lê e se informa sobre moda, gosta de consumir marcas).
Mais da metade dos consumidores (51,3%) se lembram de quanto gastaram em sua última compra. Outra informação importante é a de que o perfil que tem maior gasto pessoal médio são os multiplicadores, acompanhados pelos seguidores.
Poder de compra
Segundo o mesmo estudo do IEMI, o perfil do poder de compra dos consumidores, de acordo com a classe de renda, é dividido da seguinte maneira:
A e B1: 29%
B2 e C: 64%
D e E: 7%
Ao avaliar o perfil dos consumidores de acordo com o gênero, o levantamento constatou que 58% são mulheres e 42% homens. Já a faixa etária está concentrada entre os 25 e 44 anos, correspondendo a aproximadamente 63% dos consumidores.
Para saber mais sobre o perfil dos consumidores, bem como sobre outros aspectos relevantes relacionados ao comércio varejista de acessórios de moda, acesse a íntegra da publicação.