A demanda por adoçantes substitutos dos produtos industriais encontra, nesses derivados da cana-de-açúcar, um alimento que, além de proporcionar o sabor desejado, é fonte de energia rica em nutrientes.
Segundo a União da Indústria da Cana-de-açúcar, em 2012, o Brasil produziu 38.237 milhões de toneladas de açúcar, com 89% desse total oriundo da região Centro-Sul e 11% da região Norte-Nordeste. Atualmente, segundo o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Pernambuco, a média do consumo brasileiro de açúcar é de aproximadamente 53 Kg/habitante/ano, sendo superado somente pela União Europeia, cujo consumo se situa na faixa de 60 Kg/hab/ano.
O cenário para o mercado dos derivados de cana-de-açúcar é de crescimento em todos os países, inclusive com os consumidores buscando cada vez mais produtos orgânicos, cujos métodos de fabricação sejam ambientalmente adequados e socialmente justos.
Produtos artesanais, adicionados de frutas e castanhas nativas brasileiras, são de grande aceitação pelos turistas, especialmente estrangeiros. Os derivados de cana-de-açúcar fornecem as calorias necessárias ao organismo com um baixo custo em relação a outros alimentos industrializados.
Aumento da demanda
Tais características alimentares, associada aos grandes eventos desportivos, Copa do Mundo da FIFA 2014 e Olimpíadas Rio 2016, com as delegações de atletas e suas necessidades alimentares e energéticas e, ainda, considerando-se o grande contingente de turistas que deve entrar no país, permitem estimar um incremento na demanda por derivados de cana-de-açúcar. Esse fluxo turístico, associado ao consumo nacional, proporcionará novas possibilidades ao setor nos próximos anos.
Veja como os eventos esportivos do próximo ano são oportunidades. Acesse: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Busca?q=Derivados%20de%20Cana