É comum os empresários associarem as dificuldades financeiras da empresa a eventuais erros na precificação dos produtos. No entanto, a solução para isso não é tão simples quanto parece! Nem sempre é possível alterar o preço em virtude da forte concorrência. Além disso, se os preços praticados estão compatíveis com o mercado, aumentá-los poderá fazer sua empresa perder clientes e ficar com fama de “cara”.
Para definir o preço dos seus produtos tenha em mente:
Preço do produto = custo + despesas de venda + margem de lucro
1- Custo
É o valor de aquisição da mercadoria ou matéria-prima. Pesquise sempre os melhores preços e condições junto aos seus fornecedores.
2- Despesas de venda
Impostos sobre vendas, comissões, fretes e despesas com cobrança são gastos que incidirão proporcionalmente ao preço e também ficarão com uma parte do valor arrecadado pela venda do produto ao cliente. Lembre-se: os gastos fixos devem ser monitorados e revistos constantemente.
3- Margem de contribuição
É essa parte da equação que o empresário utiliza para ajustar o preço do produto conforme o mercado e seu público-alvo. Se diminuir, ganha competitividade, mas precisará compensar com um volume maior de vendas, pois é daqui que sai a “contribuição” desse produto para ajudar com o pagamento dos gastos fixos.
Não se esqueça
Os preços costumam ser o principal fator de competitividade de uma empresa, mas não são o único. Bom atendimento, qualidade e pontualidade na entrega são, por exemplo, “valores” que permitirão à sua empresa, ao mesmo tempo, diferenciar-se da concorrência e aumentar as margens.
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Fonte: Alavanque sua empresa em tempos de turbulência, do Sebrae em SP.
Edição: Fernanda Peregrino, da FC Comunicação.
Imagem: Yamamoto Ortiz/Freeimages.com