O Ministério do Turismo divulgou recentemente que o Brasil obteve o quinto maior crescimento na captação de eventos internacionais em 2012, na comparação com o ano anterior. Resultado que manteve o Brasil na 7ª posição do ranking internacional do ICCA (International Congress & Convention Association).
Os números mostram que, em média, o país recebeu um evento internacional por cada dia do ano em 2012. Um crescimento superior ao da Itália, França, Alemanha e Reino Unido.
A capital carioca, que recebeu 83 eventos no ano passado, subiu duas posições no ranking classificando-se em 2º lugar nas Américas (só perdendo para Buenos Aires) e o 25º no mundo, a frente de cidades como Nova Iorque e São Paulo.
A expectativa é que o Brasil alcance a 5ª colocação nos próximos dois anos. Potencial que se justifica devido aos megaeventos esportivos que se realizarão no período.
Essa expansão atinge em cheio os mercados de viagens, serviços de hospedagem, lazer e alimentação relacionados aos setores comercial ou industrial, para fechar contratos, convênios, vender e comprar bens e serviços.
Os executivos que viajam a negócios para eventos como esses têm idade média de 38 anos, 60% são homens, sendo que 63% ocupam cargos gerenciais ou técnicos.
De acordo com a HSM Management – revista especializada em gestão – a tecnologia não substituiu as reuniões presenciais, pois quando elas não ocorrem as negociações não terminam bem, de acordo com 28% das 2.500 empresas que participaram de uma pesquisa realizada em 29 países pela American Express Global Business. Tem mais: a Consultoria Deloitte afirma que 40% das reuniões presenciais, em qualquer setor, conseguem consolidar ou fechar novos negócios.
O segredo está no nível dos serviços
Os estabelecimentos dos setores de serviços como hospedagem, lazer e alimentação que tenham foco de atendimento nesse perfil de turista devem atentar firmemente para o nível de serviços que oferecerão.
Esses executivos estão acostumados a viajar pelo mundo, pois realizam em média 5,4 viagens a negócios por ano. Nos casos em que a frequência de viagens coincida com a frequência do destino, há uma oportunidade latente para fortalecer o relacionamento com o cliente.
Relacionamento que tem que, necessariamente, incluir canais de comunicação para serem acessados por meio de dispositos móveis porque essas pessoas são viciadas em Wi-Fi.
A pesquisa divulgada pela HSM revela ainda que 95% dos executivos que viajam a negócios possuem smartphone e 63% tablete e que:
- 67% dos executivos trabalham em seu quarto de hotel, enquanto 36% dos profissionais preferem usar espaços destinados ao trabalho ou lobbies dos hotéis – especialmente os que têm entre 20 e 44 anos de idade.
- 77% dos viajantes a negócios afirmam que o serviço de internet nos hotéis é fundamental e 63% deles acreditam que Wi-Fi gratuito no quarto é índice de serviço.
Investir para melhoria dos níveis de serviços vale à pena. O Brasil está se firmando globalmente como um centro de negócios e eventos e os gastos com turismo de negócios devem crescer 14,3% em 2013, chegando à marca de 34,5 bilhões de dólares. A projeção é do GBTA (The Global Business Travel Association), responsável por reunir informações sobre viagens de negócios e de reuniões corporativas no mundo.
Saiba mais
Obtenha mais informações de mercado neste blog, clicando aqui. Acesse também http://www.sebrae2014.com.br e conheça as oportunidades da Copa do Mundo FIFA 2014.
