Os fornecedores são:
1- Fabricantes;
2- Produtores rurais;
3- Atacadistas;
4- Distribuidores da indústria alimentícia;
5- Distribuidores de refrigerantes, cervejas, águas e bebidas;
6- Ceasas.
De forma geral, o fornecimento de produtos para esse segmento não apresenta restrições e muito menos há limitações de quantidade de compra e nem existem cotas.
Diante desse cenário, no qual existem várias alternativas e facilidades de fornecimento, o pequeno varejista pode optar por melhores condições de preço e qualidade de produto. De acordo com o Estudo Setorial Minimercados, ele pode negociar, diretamente com o fornecedor, descontos com encomendas maiores, planejando antecipadamente a seleção de produtos e quantidade, garantindo uma boa variedade para seu cliente.
A publicação do Sebrae Nacional menciona o estudo da GfK segundo o qual 29,5% dos mercadinhos entrevistados compram diretamente do fabricante, 16,4% compram dos distribuidores exclusivos, 11,5% das lojas de atacado, 11,2% de distribuidores multifabricantes, 6% por meio das centrais de compras e 0,8% em super e hipermercados.
Relacionamento com a indústria
A indústria atribui ao varejo de vizinhança boa parte de suas vendas e enxerga no canal um crescimento mais promissor que em outros formatos de varejo de autosserviço. De forma geral, as vendas para esses canais continuam sendo indiretas, via atacadistas ou distribuidores. No entanto, especialistas afirmam que os pequenos se tornaram mais estratégicos para os departamentos comerciais das indústrias e, aos poucos, estão ganhando um tratamento mais adequado.
Segundo estudo da GfK, 87% das empresas entrevistadas recebem visita de promotores, 22,5% a mais do que em 2011, sendo mais atuantes nas Regiões Centro-Oeste/Norte, Sul e Nordeste. Sobre a frequência desse contato, 61% das visitas são semanais e 18% das empresas recebem promotores diariamente, sendo, de forma geral, uma média de visitas de 8,1 ao mês. Entre os atributos mais valorizados pelos pequenos varejistas, em primeiro lugar está a entrega dos produtos em boas condições (90%), seguido pela pontualidade na entrega, a realização de promoções na loja e o desconto com base na quantidade de itens comprados.
Sortimento e rentabilidade
Alguns critérios influenciam a motivação dos pequenos varejistas no instante da compra e definição do seu sortimento de produtos. Segundo estudo da GfK, os varejistas primeiro se pautam no que os clientes pedem. Em seguida, as decisões são tomadas com base em produtos inovadores e que dão melhor margem de lucro e experiência própria. Por fim, estão critérios como cópia de concorrentes e sugestões de fornecedores.
O maior desafio do pequeno varejista é entender o que o cliente busca na sua loja para que tenha sortimento adequado que o atraia e seja rentável para o negócio. Especialistas dizem que os consumidores buscam os pequenos varejos especialmente para as compras de reposição, que são os produtos básicos do dia a dia e os perecíveis, especialmente FLV, carnes, frios e itens de padaria.
Várias outras dicas e informações relevantes, incluindo uma série de tabelas com as marcas preferidas pelos pequenos varejistas por categoria de produtos, estão disponíveis na íntegra da publicação que está disponível para download (em PDF).