Dando continuidade à série de posts sobre o mercado da mandiocultura no Brasil, fundamentada em estudo elaborado pelo Sebrae Nacional, vamos falar agora sobre os três tipos existentes de unidades produtivas na mandiocultura brasileira.
O primeiro é a unidade doméstica, na qual predominam pequenos produtores que usam pouca tecnologia, muitas vezes com reduzido ou nenhum uso de fertilizantes e agro defensivos. Esse tipo de processo, desenvolvido manualmente da plantação à colheita, é comum em plantações que abastecem o consumo local e pode ser encontrado em praticamente todo o País.
O segundo tipo de unidade é a familiar, estabelecida em áreas pequenas ou grandes, com maior ou menor grau de tecnologia. Produtores de maior porte operam com máquinas que aumentam a eficácia dos processos produtivos e apresentam condições de competitividade para ingressar na cadeia produtiva da mandioca destinada à indústria; esse tipo de propriedade detém uma parte significativa do mercado.
Por fim, existe a unidade empresarial, que se distingue pela contratação de mão de obra de terceiros. O nível tecnológico nem sempre é fator distintivo, uma vez que os investimentos podem ser muito semelhantes aos dos produtores familiares. Também possuem boa participação de mercado, em especial nos estados do Sul e Sudeste, e atuam fortemente nas cadeias voltadas à transformação industrial da mandioca.
É importante destacar também o papel crescente dos clusters/arranjos produtivos locais na mandiocultura brasileira. Inúmeros exemplos de APLs bem-sucedidos na mandiocultura comprovam sua eficácia, entre eles o APL Mandioca do Agreste (AL) e o APL do Vale do Ivinhema (MS) e seus parceiros mais constantes: Sebrae e Banco da Amazônia (BASA).
Para saber mais e conhecer melhor o panorama da mandiocultura no Brasil, leia a íntegra do estudo.