Ética e sustentabilidade: aliança essencial para o fortalecimento da Economia Verde
Fique atento aos falsos produtos verdes
Tenho visto produtos se venderem como verdes (sustentáveis) quando na verdade não são. Há no mercado pessoas que intitulam seus produtos como verdes, com embalagens e selos, mas na verdade não o são. Aproveitam-se da desinformação de consumidores e sociedade e do boom da demanda por produtos oriundos da Economia Verde, que tem base de produção sustentável.
Este tipo de prática contraria uma das bases da Economia Verde: o compromisso com a ética e o respeito à sociedade e aos consumidores. Por isso, iniciativas neste sentido precisam ser desmascaradas, e as redes sociais contribuem e contribuirão muito neste sentido.
A Economia Verde parte do equilíbrio da produção e consumo sustentável. Nos dias de hoje, é uma oportunidade de fazer negócios. Entretanto, deve ser oportunidade para empreendedores compromissados com o desenvolvimento sustentável e a busca de relações mais equilibradas na produção e comércio e entre empresas e regiões. Seu objetivo deve ser a promoção de ganhos para a sociedade como um todo. Numa Economia Verde, o ganho é coletivo.
Daí a importância de uma comunicação precisa e transparente, na qual os instrumentos, como certificação e selos, sejam isentos e não banalizados. A Economia Verde precisa muito, neste momento, de mecanismos de educação e comunicação com o consumidor sustentável, vetor fundamental na aceleração deste mercado e viabilizador da mudança de padrão de produção e desenvolvimento.
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Edição: Fernanda Peregrino, da F&C Consultoria.
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