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Do que eles/elas gostam?

Do que eles/elas gostam?

Agregando valor: setor de alimentos tem o desafio de criar produtos saborosos que permitam aos clientes desfrutá-los sem culpa

O brasileiro anda com disposição para comprar mais.  Um estudo realizado pela Nielsen aponta que, em 2011, houve um movimento de sofisticação do consumo em 47 das 85 categorias de produtos pesquisadas. Os consumidores estão substituindo marcas populares por outras mais caras e passaram a comprar uma gama maior de produtos.

O lançamento de produtos de maior valor tem crescido no mercado brasileiro. E por falar em produtos de maior valor, você sabe o que é agregar valor? É dar um salto de qualidade em uma ou mais características do produto ou serviço. Essas melhorias devem ser, de fato, relevantes para o consumidor.

Existem várias formas de agregar valor ao seu produto, mas antes de pensar em agregar valor, você precisa pensar qual a “promessa” do seu produto para o consumidor. Você sabe o que seus clientes necessitam? Quais os atributos do seu produto/serviços que são, de fato, determinantes no processo de compra? Você conhece profundamente o seu cliente?

A partir das respostas para estas perguntas é que se deve trabalhar a agregação de valor, tendo como base as tendências e inovações para seu mix de produtos. Por exemplo, para quem quer inovar no setor de alimentos, cresce no Brasil a demanda por produtos gourmet, que permite ao consumidor fazer em casa pratos similares aos dos bons restaurantes.

Oportunidades de negócios

Novas experiências: há uma demanda por variedade de sensações. O consumidor quer eliminar a rotina do dia-a-dia, busca coisas diferentes. Qual a sua resposta para esta demanda? A resposta deve ser: surpreender o consumidor. Para isso, pode-se inovar em cor, sabor, cheiro, apresentação do produto, uso do produto, a forma de disponibiliza-lo ao cliente etc..

Produtos frescos: também há uma busca por produtos naturais e uma onda de “naturalismo”. Com isso, apresentar produtos industriais como se fosse “fresco”, natural, é uma boa aposta. O consumidor quer comer produtos industriais com a sensação de tê-lo colhido em sua horta. Este é um desafio para países, como o Brasil, que têm com grande variedade de frutas, e devem ser “adequadas” ao uso urbano e de fácil manuseio.

Boa forma: Há um apelo muito forte para a boa forma. É preciso ter atenção neste caso, o cliente não quer ter restrição ao que ele come, mas na verdade, controlar a alimentação.

Praticidade: esteja atento à facilidade no manuseio do seu produto e à conveniência. Estas são fortes tendências de inovação em produtos.

Produtos verdes: outra demanda crescente é por produtos ecológicos e éticos.

Produtos orgânicos: no Hemisfério Norte, este tipo de produto está no mercado de massa. Com certeza, esta demanda chegará por aqui.

Grelhados: a busca por produtos grelhados é outra tendência. O que mais podemos grelhar? Criar um novo produto quente para a comida urbana natural.

Desafios

Nossos produtos precisam agregar mais onde vale a pena.  “A ambição é migrar de uma qualidade extensiva a picos emocionais. Ingredientes com sabedoria e contribuições locais com padrões globais.”  (citação da Brazil Food Vision).

Qual será a indulgência moderna? Será possível substituir o prazer das calorias vazias e da repetição compulsiva? Podemos conservar o prazer sem o medo ou a culpa? Chegou a hora de desenvolvermos uma indulgência educada para manter o prazer sem desculpas… e culpa. Precisamos migrar da repetição para a inovação. Investir e desenhar produtos sociais com o mesmo espírito da cerveja, ou seja, que caia no gosto popular!

Edição: Fernanda Peregrino, da F&C Comunicação e Projetos

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