A melancia é cultivada pelo homem há milhares de anos e é uma das maiores frutas conhecidas, podendo chegar a 20 kg.
Arredondado ou alongado, de casca lisa, verde ou rajada por manchas amareladas. Polpa abundante que varia de cor branco-rósea, amarelada, avermelhada ou purpúrea.
O peso pode variar entre 10 e 20 Kg. As sementes chatas, negras e lisas são desordenadamente dispersas em toda a grande polpa.
A planta é uma herbácea anual de caule rasteiro e ramificado. As folhas são ovais, apresentando estruturas em espiral presas ao caule, denominadas “gavinhas”.
As flores são pequenas, de coloração amarelo-esverdeada.
A melancia pertence à família das Cucurbitáceas, a mesma do pepino, da abóbora e do chuchu.
O pólen da melancia, como a maioria das cucurbitáceas, é pegajoso, o que impede que seja levado pelo vento, sendo abelhas e vespas responsáveis pela polinização.
Existem disponíveis para o produtor variedades e híbridos de melancia adaptados às mais diversas condições de produção no país.
A primeira etapa é identificar quais são recomendadas para sua condição, em função das preferências do mercado consumidor.
Os híbridos apresentam vantagens sobre os cultivares tradicionais, como plantas mais vigorosas e resistentes a maior número de doenças, ciclo precoce para a colheita, quantidade elevada de flores femininas e produção de grande número de frutos por área e com melhor qualidade.
O tempo desde a floração até a colheita varia de 40 a 45 dias A colheita é feita entre 80 a 100 dias após plantio. A produtividade da cultura varia de 20 a 40 t/ha.
Peculiarmente, o cultivo de melancia é considerado uma atividade de risco elevado, devido a sazonalidade nos preços recebidos pelo produtor e aos problemas agronômicos da cultura, como a incidência de diversas pragas e doenças e a baixa produtividade, muitas vezes relacionada ao manejo inadequado da irrigação e adubação.
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Fonte: Sebrae.com.br