O cooperativismo é uma das formas dos pequenos produtores de cachaça buscarem a legalização e se tornarem mais competitivos. A Instrução Normativa nº 20 de 25 de outubro de 2005, do Ministério da Agricutura, Pecuárias e Abastecimento, traz todas as normas relativas aos requisitos e procedimentos para o registro de estabelecimentos produtores de cachaça organizados em sociedades cooperativas.
Outra alternativa competitiva é a constituição do Arranjo Produtivo Local (APLs), que é uma forma de atuação que apresenta vínculos de produção, interação, cooperação e aprendizagem, o que permite competir no mercado nacional e mundial.
O conhecimento, a cultura e o próprio projeto coletivo da região apresentam, então, traços que podem e devem ser utilizados de forma a representar vantagens competitivas no mercado. Isso, se houver a existência de três fatores:
- especialização nas atividades econômicas relacionadas;
- competitividade associada à inovação e à utilização de melhores práticas;
- identidade territorial (por meio da cultura, instituições, marcas ou selos de qualidade locais).
Esses traços se somam à preocupação cada vez maior dos consumidores em obter produtos com qualidade controlada e certificada. O produtor pode se beneficiar da agregação de valor e credibilidade ao seu produto se consegue alguma das certificações: indicação geográfica; indicação de procedência, ou denominação de origem.
Para saber mais sobre o tema, acesse o documento Cachaça artesanal: série estudos mercadológicos (em pdf).