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Comércio justo: consumidores buscam produtos fabricados com responsabilidade social e ambiental

Por João Augusto Pérsico*

Paulo Alvim: produtos e serviços podem ter valor agregado através da estratégia de produção justa e solidária (Foto: André Telles)

Os consumidores demandam, cada vez mais, produtos que estejam em concordância com o conceito de Comércio Justo e Solidário. Mas o que isso significa? Significa que um determinado produto ou serviço que se quer consumir obedeceu aos seguintes princípios e critérios:

1. Erradicação do trabalho infantil e do trabalho escravo;

2. Eliminação das descriminações de raça, gênero e religião;

3. Preservação da saúde das pessoas e do meio ambiente;

4. Eliminação da intermediação comercial especulativa;

5. Garantia de pagamento de preços justos aos pequenos produtores;

6. Respeito aos direitos trabalhistas;

7. Resgate e respeito às identidades históricas e culturais locais e regionais;

8. Valorização das dimensões não-geográficas do território;

9. Estímulo ao surgimento de formas associativas e cooperativadas;

10. Desenvolvimento local sustentável, para eliminar a miséria e a desigualdade social.

Dessa forma, a relação entre produtor e consumidor é pautada por princípios éticos. Os consumidores que buscam produtos do comércio justo preocupam-se com as condições sociais e ambientais em que tais produtos foram fabricados.

III Encontro Nacional de Comércio Justo

O Comércio Justo e Solidário é resultado de reflexão ética da sociedade, que propõe o desenvolvimento partir de valores como a democracia participativa, a justiça social e a sustentabilidade.

A oferta de produtos e serviços com base nesses valores éticos é tema do III Encontro Nacional de Comércio Justo, organizado pelo Sebrae RJ. O evento ocorre na cidade do Rio de Janeiro desde ontem (11) e termina amanhã (13).

Nesta quarta-feira (11), o Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae RJ, Jésus Mendes Costa, abriu o evento defendendo que “comércio justo significa inserir no mercado, de forma digna, bens produzidos por pequenos grupos e proporcionar a eles condições de sobreviver com solidariedade, justiça social e crescimento econômico.”

O gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do SEBRAE, Paulo Alvim, destacou que é “preciso colocar valor agregado nos produtos e serviços, mas não pela ênfase do produto, e sim pela estratégia de produção.Para o Comércio Justo, é necessário uma estratégia de inserção em um mercado diferenciado e exigente.”

O III Encontro conta também com a participação de compradores nacionais e internacionais interessados em fazer negócios com os grupos produtivos brasileiros. O objetivo é proporcionar a esses grupos a oportunidade de fechar negócios com compradores estrangeiros, além de apresentar esse novo conceito para empresas nacionais. A expectativa é que se movimente R$ 2,1 milhões em negócios até sexta-feira (13).

O evento conta com a participação de cerca 80 grupos produtivos de 13 estados e 31 compradores do Brasil e 4 compradores do exterior. O encontro ainda promove  debates sobre o avanço do Comércio Justo no mundo, exposição e vendas de produtos e rodadas de negócios. (Com informações da Agência Sebrae.)

*João Augusto Pérsico é da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros (UAMSF) do Sebrae Nacional.

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