Enquanto O Instituto Brasileiro de Turismo – Embratur – divulga o Brasil pelo mundo tendo a gastronomia como um dos grandes atrativos, o setor se prepara para o incremento do número de turistas estrangeiros que virão por ocasião da Copa do Mundo FIFA 2014.
A alimentação é segundo item na lista de gastos de turistas estrangeiros e, por isso, a preparação de agora será percebida e valorizada, especialmente no que tange à segurança alimentar. O zelo com a segurança alimentar é uma iniciativa que deve atingir todas as formas de comercialização, dos estabelecimentos fixos aos itinerantes.
Para os pequenos negócios estabelecidos em quiosques ou em bancas itinerantes (os ambulantes), o zelo pela segurança alimentar e a transparência das iniciativas traz ganho de competitividade. Por isso, a capacitação em boas práticas é fundamental para que possam atrair uma clientela (nacional ou estrangeira) cada vez mais orientada e exigente quanto aos riscos de contaminação. Esta é uma estratégia primária para melhorar as condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos, buscando as adequações necessárias nas edificações, nos equipamentos e utensílios, assim como na manipulação, em matérias-primas e no controle de qualidade para garantir a inocuidade dos alimentos servidos.
O Brasil tem produzidos números recordes de turistas vindos de outros países. Mas também tem um turismo interno muito aquecido e essas pessoas fortalecem ainda mais o já promissor mercado de alimentação fora de casa. Todos esses perfis de clientes estão de olho na segurança dos alimentos que consomem. Por isso, zelar pela saúde do consumidor, investindo em procedimentos seguros é também uma iniciativa valiosa para assegurar e até melhorar os resultados do negócio.
A contaminação cruzada em alimentos também é fator de risco
O simples ato de cortar um frango cru e utilizar a mesma faca, sem lavar, para fatiar uma carne assada pode ser um risco a saúde. É que carnes cruas e vegetais não lavados apresentam uma série de microrganismos causadores de doenças, que eventualmente são transferidos aos alimentos prontos.
A Anvisa alerta que esse tipo de contaminação cruzada pode acontecer por meio da transferência de microrganismos de um alimento ou superfície para meio de utensílios, equipamentos ou do próprio manipulador. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda que os alimentos crus fiquem separados dos cozidos.
Para garantir a segurança de consumo, o processo de cozimento ou lavagem dos alimentos crus também não pode ser esquecido. Dados do Ministério da Saúde indicam que alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas, são responsáveis em média por 34,5% dos surtos de doenças transmitidas por alimentos que ocorrem no Brasil.
Programa Alimento Seguro
O Programa Alimento Seguro – PAS – tem como objetivo o ensinamento de técnicas sobre Segurança de Alimentos e a implantação das Boas Práticas e do Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) nos estabelecimentos que produzem alimentos.
O programa é uma ação nacional em parceria do Sistema S (Senac, Sesi, Sesc, Sesi e Sebrae), a Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuárias). A união dessas instituições permitiu a criação do Programa e garante hoje a manutenção das atividades que são desenvolvidas em todo país, sensibilizando os trabalhadores que atuam na produção e na manipulação de alimentos prontos para o consumo sobre os cuidados que devem ser observados na promoção da segurança dos alimentos.
Localize o Sebrae mais próximo no link http://www.sebrae.com.br/atendimento/ e busque informações sobre como o Sebrae pode apoiar o seu negócio.
