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Nos EUA, furgões vendem roupa para cliente apressada na hora do almoço

Nos EUA, furgões vendem roupa para cliente apressada na hora do almoço
Lili Brasil, que inovou e abriu uma boutique móvel em Brasília (DF).

Lili Brasil, que inovou e abriu uma boutique móvel em Brasília (DF).

Os furgões que vendem comida já são figuras bem conhecidas nos Estados Unidos. Mas uma outra modalidade de negócio sobre rodas começa a ganhar espaço. São caminhonetes, trailers e furgões que vendem roupas e acessórios, as boutiques móveis.

Em Chicago, por exemplo, existe o Fashion in Motion, que vende joias artesanais, lenços e bolsas que não são encontradas nas grandes lojas de varejo. “Quando você chega em casa do trabalho, muitas mulheres não têm tempo para fazer compras”, disse Gina Crater-Lilja, do Fashion in Motion, ao Daily Herald. Diante dessa situação, a loja sobre rodas é uma oportunidade para essas mulheres comprarem roupas elegantes durante uma pausa para o almoço, segundo Gina.

Em Boston, a empresária Emily Benson apostou na ideia para abrir o negócio “The Fashion Truck”. Ela sempre teve vontade de abrir sua própria boutique e apostou na loja sobre rodas para vender roupas e acessórios por menos de US$ 100. O veículo pode ser estacionado em mercados abertos, eventos e festas, por exemplo.

Já em Nova York tem a loja móvel vintage: The mobile vintage shop. No local, são vendidas roupas, acessórios, livros, vinil, sabonetes orgânicos. Tudo por US$ 10 ou menos.

Por aqui, a empreendedora individual Lili Brasil é um bom exemplo de como essa prática pode ser adotada em terras brasileiras. Ela criou a Mulher Bem Vestida, uma loja móvel, instalada em uma van. Ela personalizou o carro e circula pelas ruas da capital federal e também participa de eventos com a sua loja. “Pouco a pouco fui tendo mais clientes e fazendo mais vendas. Consegui comprar o carro e aí o negócio foi crescendo a cada dia, mas decidi mesmo ter uma loja móvel porque eu não tinha como ter uma loja física e não queria abandonar o meu negócio. Eu percebi que este era o meu maior diferencial e deveria aproveitá-lo: levar roupas até as pessoas com bom preço, boa qualidade e para todos os tipos de mulheres”.

A história da Lili já foi contada aqui no blog Mercado ao seu alcance. Clique aqui para ler o texto.

Com informações do Estadão PME.

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