A concorrência no mercado varejista está cada vez mais acirrada e para o empreendedor, além da importância de um bom atendimento, é imprescindível inovar na apresentação dos produtos. A vitrine é o primeiro contato que o consumidor tem com a marca. Já o interior da loja, também chamado de ponto de venda (PDV), deve se adequar ao tema escolhido para a vitrine e sua função principal é manter o cliente dentro do ambiente. O Boletim de Tendência de setembro apresenta técnicas de PDV e vitrinismo voltadas para as MPE que trabalham com joias, bijuterias e acessórios, com o objetivo de melhorar os resultados de vendas.
Vitrine e PDV exercem um papel crucial como influenciadores da compra e, portanto, é indispensável que se tenha um projeto bem estruturado voltado ao perfil do cliente que se deseja atingir. Os empresários que trabalham com peças de tamanho reduzido como joias, bijuterias e acessórios devem abordar técnicas diferenciadas para focar a atenção do consumidor exclusivamente nesses produtos.
Segundo a matéria “A importância do marketing no PDV”, da Revista Pro News (2011), mais de 80% dos consumidores decidem o que irão adquirir quando estão no local de compra. Esse dado mostra a importância das ações de marketing voltadas para o PDV.
Principais técnicas de exposição:
- ASSIMETRIA: os produtos são distribuídos a partir de um eixo central e os lados opostos não são iguais ou mesmo semelhantes.
- SIMETRIA: os produtos são distribuídos a partir de um eixo central, de modo que os dois lados do espaço dividido tenham forte semelhança. A simetria pode ser mais rígida, na qual uma metade seja idêntica à outra, ou mais flexível, onde a disposição dos elementos é mais livre.
- IRRADIAÇÃO: os produtos são direcionados para um ponto principal do espaço, não necessariamente para a parte central.
- REPETIÇÃO: sequência de produtos dispostos em intervalos iguais. A composição geralmente se repete por toda a vitrine. Os produtos não precisam necessariamente ser idênticos, mas o intervalo entre eles deve ser igual.
- RITMO: similar à repetição, porém a sequência em que os produtos são dispostos deve respeitar uma ordem, como por exemplo: para cima/para baixo; para baixo/para cima; ou direita/esquerda; esquerda/direita.
- UNIDADE: os produtos se agrupam formando uma unidade geralmente suportados por outros elementos decorativos. Recomendado quando a loja não vende uma quantidade de produtos muito variada.
- VARIEDADE: os produtos são agrupados com base no estilo, cores ou outra característica. Em cada grupo pode-se trabalhar com algum outro tipo de técnica como a simetria, a irradiação, entre outros. Essa técnica é recomendada quando há grande variedade de produtos que diferem-se quanto à forma, à cor e ao movimento, etc.
Atenção para os detalhes:
- Conheça seu público alvo: para escolher a melhor técnica a utilizar em sua loja é preciso conhecer o perfil do cliente e estar atento à estratégia de negócio.
- O ambiente precisa ser clean: espaços superlotados causam confusão e dificultam a leitura visual que o usuário faz do ambiente.
- Valorize a Iluminação: a iluminação contribui para tornar o ambiente mais aconchegante e, dessa forma, estimular o cliente a permanecer mais tempo dentro da loja. Para o segmento de joias, bijuterias e acessórios, trabalhar com luz fria led em produtos específicos pode ser interessante, pois a luz pontual cria um ponto de interesse no objeto em questão, de modo a destacá-lo.
- Cor: as cores são capazes de criar ligações emocionais com a marca e inspirar a compra.
- Estímulos Sensoriais: aroma, música ambiente e ações de degustação são estratégias interessantes no PDV, pois são capazes de cativar o cliente, influenciam positivamente no tempo de espera e de permanência do cliente dentro da loja, e auxiliam na definição da identidade da marca.
Para saber mais, leia a matéria completa aqui e acompanhe outras como essa no Sebrae Mercados. Aqui você irá encontrar sugestões dos nossos especialistas para inovar e impulsionar seu negócio, além de ficar por dentro das novidades do mercado de moda.
