Produtividade é a palavra que define a permanência do produtor de leite na atividade. E produtividade na produção de leite quer dizer, em primeiro lugar, alimento abundante, de qualidade e a baixo custo. Para isso, o produtor de leite deve estar receptivo à adoção de novas tecnologias e consciente do que pretende, além de contar com a orientação de um técnico especializado. Ou seja, é preciso tocar seu negócio buscando máxima eficiência e redução de custos por meio de um sistema de gestão que lhe permita planejar e controlar cada mínimo detalhe da atividade, sem perder a visão do todo. É isso que exige a nova realidade do mercado de leite, não só do Brasil, mas também do mundo todo: ter produto de qualidade, com maiores teores de sólidos, com baixo custo de produção
Por onde começar?
O produtor de leite que busca a eficiência com qualidade e a sustentabilidade na atividade a baixo custo, deve concentrar sua ações técnicas na intensificação do uso da terra, como ponto básico do planejamento de seu sistema de produção. Ou seja, antes de colocar a mão na massa, é preciso saber o que fazer, por que fazer e como fazer para alcançar seus objetivos. Essa é a primeira providência para garantir alimento de alta qualidade na quantidade suficiente para alimentar os animais.
A produtividade de um pasto começa com um programa de adubação racional e econômico, com base na análise do solo, a qual vai indicar suas condições de fertilidade, apontando o nível de nutrientes. Essa é uma das práticas mais importantes do processo produtivo, principalmente quando se pensa na utilização intensiva dos solos para produção de alimento para o rebanho. A aplicação de corretivo e de adubos, baseada em uma análise confiável, tem como objetivo o aumento da produtividade com custos reduzidos.
Nesse sentido, o primeiro passo é coletar as amostras do solo nas áreas do pasto, que deverão ser encaminhadas a um laboratório especializado que faça parte de algum programa oficial de controle de qualidade. Se esse trabalho não for feito com todo o rigor, o produtor vai perder tempo e dinheiro, bem como não vai alcançar os objetivos dessa prática.
Em seguida, os trabalhos seguem com a análise do solo e a demarcação dos piquetes para o pastejo rotacionado, com as previstas áreas de descanso, sombra, bebedouros e corredores, tomando-se todos os cuidados para a preservação do meio ambiente, como proteção das matas ciliares, das nascentes e olhos-d ́água.
No link abaixo você encontrará outras importantes dicas para obter uma produtividade eficiente. Acesse: http://bis.sebrae.com.br/GestorRepositorio/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/1333D5C299E6C3DB832576800063B466/$File/NT00042E32.pdf