Cagaita, baru, ata, buriti, bacuri, pequi, mangaba, macaúba, caju, cajuí e cajá. O cerrado, que corresponde a 23,92% do território brasileiro e é constituído principalmente por savanas, possui um bioma que conta com uma grande diversidade de frutos, como os citados acima. Eles podem ser beneficiados e transformados em variados tipos de produtos com valor comercial.
Na cadeia agroextrativista das frutas do cerrado, tendo em vista a crescente demanda das frutas nativas, os extrativistas, que em sua maioria também são agricultores e vêm cultivando as espécies nativas para obtenção de uma maior produtividade, encontram dois caminhos para a comercialização do produto: in natura ou processada. As frutas servem de matéria-prima para o setor alimentício, gastronômico, medicinal e de cosméticos.
São comercializadas no mercado atual in natura ou por meio de seus produtos derivados em agroindústrias, como a produção de polpas congeladas, sorvetes, picolés, doces, geleias, licores, frutas desidratadas, biscoitos, bolos, tortas, cosméticos e medicamentos.
As mais conhecidas e demandadas são murici (sabor forte e agridoce, fruto amarelo), pequi (sabor forte, considerado a carne do cerrado pelo seu elevado teor de proteína e vitaminas, fruto amarelo), gabiroba (sabor adocicado e fonte de vitaminas, fruto verde-amarelado), cagaita (sabor ácido, estimulante intestinal, fruto amarelo suave), castanha de baru (sabor exótico, toda a árvore e fruto são aproveitados em diversas áreas, fonte de vitaminas, castanha marrom), cajá-manga, cajuzinho, buriti, jatobá, bacuri, ata, mangaba, caju, cajá, entre outros.
O pequi
Segundo matéria publicada no site da Central do Cerrado sobre o pequi, cada planta adulta pode produzir, em média, até dois mil frutos por safra. O preço do litro de caroços, com aproximadamente 17 unidades, tem sido comercializado no varejo, em feiras livres e no CEASA/DF, ao preço que varia entre R$ 1,50 a R$ 3,00. A comercialização do fruto in natura é destinada ao consumo na culinária típica ou pode ser destinada a pequenos fabricantes de conservas vegetais e, ainda, extrair o óleo para uso culinário e cosmético.
Veja como o diferencial das frutas do cerrado tem atraído consumidores. Acesse: http://www.sebrae.com.br/setor/fruticultura/o-setor/gestao-empresarial/406-6-diferencial-dos-frutos-do-cerrado-atrai-consumid/BIA_4066