Conforme levantamento efetuado ao longo de 2012 pela Food Service Consultoria Especializada, os temperos apresentam forte potencial de crescimento nos próximos anos, uma vez que é expressiva a valorização da gastronomia e da harmonização entre alimentos e bebidas, além da valorização de ingredientes regionais.
O mercado de ervas e temperos orgânicos, por exemplo, mostra-se atualmente com uma taxa média de crescimento em torno de 30% por ano, enquanto o mercado convencional cresce a cerca de 2% ao ano.
Os brasileiros aceitam bem as novidades, têm curiosidade e entusiasmo por aventuras gastronômicas com sabores diferentes dos usuais. O crescimento e o prestígio mundial da gastronomia brasileira têm contribuído muito para despertar o interesse pelos temperos nacionais. Os festivais de gastronomia têm um papel importante na quebra de alguns paradigmas e vem proporcionando a incorporação do uso das especiarias em novas possibilidades, de tal forma que seja tão natural usá-las quanto temperar com sal, pimenta-do-reino e louro.
O cenário para o mercado de especiarias, molhos, temperos e condimentos é de crescimento em todas as regiões brasileiras, pois os consumidores buscam, cada vez mais, acrescentar qualidade e sabores a seus alimentos, especialmente àqueles vinculados a produtos artesanais, e mesmo regionais, notadamente oriundos de espécies nativas brasileiras, os quais são de grande aceitação pelos turistas, especialmente estrangeiros.
Exportação
Dados disponíveis no Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior, da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), totalizam, ao longo de 2012, em mais de US$ 213 milhões as exportações brasileiras de pimentas, temperos, especiarias e molhos, com mais de 38 mil toneladas de produtos comercializados.
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