A Pandemia atingiu a sociedade com tudo. Provavelmente quem mais sofreu o golpe depois das famílias foram as empresas e seus colaboradores. Obrigados a um modelo de trabalho que todos imaginavam que poderia existir mas quase ninguém tinha dado algum passo significativo em direção a ele, de um “minuto para o outro”, fomos obrigados a nos sentar em um lugar em casa e começar a trabalhar de lá.
Mas, ao que tudo indica, essa não é uma moda passageira. Algumas mudanças que a pandemia trouxe, ou acelerou, vieram para ficar. O home office é maior delas.
Algumas empresas perceberam o incremento ou a não queda de produtividade com esse modelo. Algumas pessoas também perceberam que há uma enorme “economia” de estresse e um incremento da qualidade de vida ao se trabalhar neste modelo. E a pergunta que não quer calar é: será que consigo implementar home office na minha empresa de forma eficiente?
Segundo uma pesquisa do IPEA, o home office não serve nem mesmo para um quarto da população trabalhadora ativa do Brasil. Somente 20,4 milhões de trabalhadores no país atuam em funções que poderiam ser realizadas a distância, o que totaliza 24,1% da atual massa de trabalho do Brasil. Além disso, apenas empresas cuja atividade estão ligadas a ensino, desenvolvimento e atendimento remoto tem certa facilidade com este modelo. Os negócios mais clássicos, que ainda dependem de contato cara a cara com o cliente, ainda não obtiveram muito sucesso nesse modelo.
Cabe a você, empreendedor, imaginação e muita comunicação. O home office pode ser uma ótima economia de custos, mas pode ser que não seja para sua empresa, ou seus colaboradores.
Fonte: https://rhpravoce.com.br/redacao/home-office-nem-mesmo-1-4-poderia-faze-lo/