Foi realizada, em Buenos Aires, em 10 de abril, uma reunião de trabalho que permitiu nivelar o andamento da questão das alternativas de garantia para o acesso a serviços financeiros por pequenas empresas. Foram apresentadas as experiências da Argentina, do Brasil, do Paraguai, do Uruguai, do Chile, do Peru e da Venezuela. Relatou-se, ainda, o que ocorre na Europa, onde 36 sistemas operam em 20 países. O encontro se insere nas discussões para a implantação do Fundo Mercosul de Garantias para Micro e Pequenas Empresas.
O que se percebe é uma grande diversidade de sistemas, públicos e privados, em que as instituições envolvidas utilizam essa heterogeneidade como forma de melhor atender às necessidades de suas clientelas, considerando as especificidades locais e as estruturas de governança que viabilizam esses arranjos de Sociedades Garantidoras de Crédito (SGCs).
No caso brasileiro, o movimento das SGCs começou com a Garantiserra, em Caxias do Sul, em 2003, e hoje, com a participação e apoio de diversas instituições públicas e privadas, temos quatro em plena operação e a perspectiva de fecharmos o ano de 2012 com 10 dessas sociedades operando no País, nos Estados do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e da Paraíba.
O Brasil está atrasado nesse movimento e caminha de forma acelerada no tema. Em breve, certamente, teremos consolidada mais uma alternativa de garantias para os pequenos negócios, que contará com parcerias de instituições como o Sebrae, o BNDES e o Banco do Brasil, entre outras.