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Aportadores de fundo de garantia bancam perdas esperadas

Aportadores de fundo de garantia bancam perdas esperadas
A prática no México garante comissões mais baratas para os bancos; em troca disso, essas instituições financeiras podem oferecer produtos e serviços mais competitivos para MPE

Por Fernanda Peregrino
Enviada especial do blog PNF na Costa Rica

Laura Pizano aponta o apoio do
Governo do México como
base para o sucesso da Nafin

O governo mexicano criou um programa específico para promover o acesso ao crédito por micro, pequenas e médias empresas (MPE) do País. O programa é executado pela Nacional Financeira (Nafin), banco de desenvolvimento, a fim de fomentar a competitividade das MPE mexicanas por meio de financiamento e concessão de garantias.

O programa foi apresentado por Rebeca Pizano, Diretora Geral Adjunta de Fomento da Nafin, na tarde desta quinta-feira (8), no XVI Fórum Iberoamericano de Sistemas de Garantias e Financiamento para as Micro e Pequenas Empresas. O evento ocorre na Costa Rica até hoje (9).

A iniciativa mexicana tem US$ 6,6 bilhões em crédito induzido. “Sendo um banco de segundo piso, que não coloca dinheiro diretamente e tem que acudir aos intermediários, foi um desafio alcançar esse resultado”, destacou Rebeca Pizano.

A meta da Nafin para 2011 é investir US$ 16 milhões em diferentes ações que beneficiam as MPE. Desse total, 40% será destinado ao Programa de Garantias, que já concedeu aval para mais de 475 mil empresas mexicanas, desde 2007, por meio de seus 50 intermediários financeiros bancários e não bancários.

“Mais de 50% do crédito concedido pelos bancos comerciais às empresas tem aval da Nacional Financeira. Já colocamos mais US$ 1 bilhão nesse sistema.”, diz a diretora. Também destina recursos para casos de emergências e desastres naturais ou de crise econômica no México. Mais de 16 mil empresas já foram atendidas por esses recursos.

O Programa de Garantias tem o desafio de fazer com que o crédito seja de médio e longo prazo e que estimule a produtividade. Para alcançar essas metas, a Nafin conta com um fundo – criado com recursos da própria instituição – que atende às operações de garantias de crédito. O fundo absorve as perdas de garantias, mas se for preciso, a Nafin pode chegar a usar o próprio capital para lidar com prejuízos.

A instituição também conta com suporte dos governos estatal e estaduais e outros contragarantidores, responsáveis por retroalimentar o fundo de garantias. “A primeira perda do portfólio é absorvida pelos contragarantidores da Nafin. Com isso, o nosso fundo acaba se destinando às perdas não esperadas. Já enfrentamos crises econômicas e tivemos condições de cumprir com os compromissos assumidos”, explicou Rebeca Pizano.

Com o esquema dos contragarantidores assumirem as perdas calculadas, a Nafin cobra uma comissão que não representa 100% da perda. Em troca disso, pede para que os bancos ofereçam produtos e serviços mais baratos ou com melhores condições para as empresas, como oferecer crédito sem exigir garantias hipotecárias ou por análise de fluxo e não de balanço.

O Nacional Financiamento só concede aval aos bancos que oferecem para as MPE produtos e serviços financeiros competitivos em termos de taxa e condições. Todas as operações são feitas por meio da internet, o que tem um baixo custo, e obedece a metodologia de controle de risco criada pela Nafin. “Por meio do método de análise de risco, avaliamos os produtos ofertados pelos bancos para as empresas. Além disso, garantimos o portfólio (carteira) de MPE e não operações individuais”, contou a diretora geral adjunta.

Os recursos do fundo e as operações da Nafin são supervisionados e administrados por um comitê técnico, responsável por fazer valer as regras de utilização do fundo.

O México ainda conta com fundos de garantias ligados a programas governamentais setoriais, como os de apoio a situações de emergência e economia de energia elétrica. “Temos um programa geral para as micro, pequenas e médias empresas por meio do qual temos alguns portfólios de garantias para questões específicas. Esses portfólios podem ser utilizados para alimentar um fundo comum, que absorveria as perdas adicionais, caso fosse necessário. Isso nos deu mais eficiência na administração dos recursos ficais que nos aporta o governo federal”, explicou Rebeca.

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