O MEI não tem vínculo empregatício com a empresa contratante, o que significa que não há uma relação de emprego tradicional, e sim uma relação comercial.

Entretanto, é importante que você esteja ciente de que mesmo sendo MEI, há algumas situações que podem caracterizar vínculo empregatício, como a subordinação, a habitualidade e a pessoalidade.

Se você tem um horário de trabalho fixo, realiza suas atividades de forma habitual e é subordinado às ordens da empresa, pode ser interpretado como vínculo empregatício, independentemente do seu registro como MEI.

Quanto às saídas para consultas e exames médicos, o MEI geralmente tem flexibilidade de horários, já que é um empreendedor individual.

No entanto, se a empresa exige que você cumpra um horário fixo e desconte essas horas ausentes do seu pagamento, isso pode caracterizar uma relação de emprego e não estar de acordo com a natureza do MEI.

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal legislação que regula as relações de trabalho no Brasil. A CLT estabelece direitos e deveres tanto para empregadores quanto para empregados.

Para determinar se existe um vínculo empregatício entre um MEI e uma empresa para a qual ele presta serviços como costureira, a legislação trabalhista considera alguns critérios, como:

1. Subordinação: Se o MEI está subordinado às ordens da empresa, sendo obrigado a cumprir um horário de trabalho, seguir regras específicas e cumprir determinadas tarefas, isso pode indicar um vínculo empregatício.
2. Habitualidade: Se o MEI trabalha regularmente para a empresa, ou seja, de forma contínua e habitual, isso pode indicar um vínculo empregatício.
3. Pessoalidade: Se o trabalho é realizado pessoalmente pelo MEI e não pode ser delegado a outra pessoa, isso também pode indicar um vínculo empregatício.
4. Remuneração: Se o MEI recebe um salário fixo ou comissões regulares em troca de seu trabalho, isso é um indicativo de relação de emprego.

Se esses critérios são atendidos, mesmo que o indivíduo seja registrado como MEI, ele poderia ser considerado um empregado da empresa contratante, sujeito aos direitos e benefícios estabelecidos pela CLT.

Além disso, a lei permite ser MEI e manter um emprego com carteira assinada simultaneamente. Nesse caso, o trabalhador terá os direitos correspondentes ao trabalho que está sob as regras da CLT. Entretanto, se for demitido sem justa causa, só terá acesso ao seguro-desemprego se comprovar que o CNPJ do MEI não tem faturamento.

Para abrir e operar uma loja de moda virtual com sucesso, várias áreas precisam ser abordadas de maneira estratégica, incluindo marketing, pesquisa de mercado, precificação e gestão de relacionamento com o cliente.

Abaixo estão algumas sugestões para cada uma dessas áreas:

Pesquisa de Mercado e Público-Alvo

1. Questionários e Pesquisas: Use ferramentas como Google Forms ou SurveyMonkey para criar questionários visando entender as preferências do seu público.
2. Análise de Concorrência: Estude os seus concorrentes e veja o que eles estão fazendo bem e onde você poderia se destacar.
3. Redes Sociais: Faça perguntas e crie enquetes nas redes sociais para receber feedback direto.

Marketing e Divulgação

1. SEO: Use técnicas de SEO (Search Engine Optimization) para tornar sua loja mais visível em motores de busca como o Google.
2. Redes Sociais: Instagram, Pinterest e Facebook são excelentes para divulgação visual de produtos de moda.
3. Influenciadores: Considere parcerias com influenciadores digitais que se alinham com a sua marca.
4. Email Marketing: Mantenha seus clientes atualizados com novos lançamentos, ofertas especiais, etc.

Precificação

1. Custos: Tenha um conhecimento claro de todos os custos envolvidos (produção, armazenagem, entrega, etc.)
2. Margem de Lucro: Além dos custos, defina a margem de lucro que deseja.
3. Estratégias de Precificação: Pode optar por uma estratégia de penetração de mercado com preços mais baixos inicialmente, ou usar uma estratégia de desnatamento com preços mais altos se sua marca for mais premium.
4. Análise de Concorrência: Saiba como seus preços se comparam aos dos concorrentes.

Gestão de Relacionamento com o Cliente

1. Atendimento ao Cliente: Esteja disponível para resolver problemas e dúvidas dos seus clientes.
2. Feedback: Encoraje os clientes a deixar avaliações e feedbacks para melhorar constantemente.
3. Personalização: Use dados e históricos de compras para oferecer uma experiência personalizada.

Métricas e Acompanhamento

1. KPIs: Estabeleça indicadores-chave de desempenho (KPIs) para medir o sucesso das suas estratégias.
2. Google Analytics: Use para rastrear comportamento do usuário, taxas de conversão e outros dados importantes.
3. Ajustes: Esteja preparado para ajustar suas estratégias com base em dados e desempenho.

Esta é uma visão geral e cada ponto poderia ser expandido em muito mais detalhe. Recomendo fortemente que você consulte profissionais em cada uma dessas áreas para aconselhamento mais específico e direcionado.

Fontes para aprendizado e consulta

1. SEBRAE – O site do SEBRAE oferece diversos artigos e guias sobre pesquisa de mercado e entendimento do público-alvo.
2. Livro “Pesquisa de Marketing” de Naresh K. Malhotra, adaptado para o contexto brasileiro.

Marketing e Divulgação

1. “Viver de E-commerce” – Este site oferece cursos e artigos sobre como otimizar sua loja virtual, incluindo técnicas de SEO e marketing digital.
2. Resultados Digitais – Especializados em marketing digital, este blog tem diversas dicas práticas para você aplicar no seu negócio.
3. Neil Patel Brasil – O blog do Neil Patel em português também é uma excelente fonte de informações sobre marketing digital.

Precificação

1. FIA (Fundação Instituto de Administração) – Oferece cursos e workshops que incluem tópicos sobre estratégias de precificação.
2. Livro “Formação e Administração de Preços” de Francisco Cavalcante – Este livro é específico sobre precificação no contexto brasileiro.

Gestão de Relacionamento com o Cliente

1. Rock Content – Este blog tem vários artigos sobre CRM (Customer Relationship Management) e como otimizar a relação com o cliente.
2. Endeavor Brasil – Este site oferece artigos sobre empreendedorismo e gestão, incluindo gestão de clientes.

Métricas e Acompanhamento

1. Metricool – Uma ferramenta para análise de métricas em redes sociais, adaptada para o público brasileiro.
2. Livro “Métricas de Marketing: O Guia Definitivo de Avaliação de Desempenho de Marketing” de Jon Miller e Maria Pergolino, adaptado para o cenário brasileiro.

Outras Fontes Online

1. E-commerce Brasil – Oferece artigos, cursos e eventos focados no mercado de e-commerce.
2. Portais de universidades brasileiras – Muitas universidades oferecem estudos e artigos acadêmicos gratuitos que podem oferecer insights valiosos para o seu negócio.