Respondido por Lourenço Bustani, especialista em inovação
Para muita gente, o conservadorismo ainda prevalece como sinônimo de comodidade. Outros já veem a inovação
como um caminho natural e necessário. A grande questão é não cair na
armadilha da “inovação pela inovação”. É o que definimos como “inovação
consciente”, uma inovação qualificada que tem como base ser melhor para a
vida das pessoas. E as vantagens de levá-la adiante são muitas:
É preciso se reinventar e se redescobrir sempre, caso contrário haverá
um grande risco de você se tornar obsoleto e deixar de existir. Mais que
isso, ao inovar e propor novas soluções capazes de repensar o próprio
mundo em que vivemos, você estará mais perto de viver e deixar um
legado.
Processos inovadores que olhem para o todo e considerem as reais
necessidades das pessoas darão vida a produtos, serviços e causas de
marca mais relevantes no mercado e na sociedade como um todo. Com isso,
relações mais sólidas serão estabelecidas entre corporações e cidadãos.
Para migrar para esse modelo, é preciso enxergar o quão destrutivo pode
ser conceber uma inovação tendo como único tópico regente a métrica
financeira.
3. Permitir relações de longo prazo
É assustador pensar que quase 90% dos produtos que chegam ao mercado
não se sustentam por mais de um ano. Através da inovação aberta,
co-criada, é possível construir o novo junto daqueles que se
beneficiarão da própria inovação. A vantagem? Antes de mais nada,
resultados financeiros, que garantirão longevidade. Depois, a certeza de
que sua atividade comercial faz parte de um círculo virtuoso cujos
ganhos são divididos, distribuídos e compartilhados entre todos os
agentes que interagem com o seu negócio.