Empresas brasileiras de chocolate, como Cacau Show, Nestlé e Lacta, preveem um aumento nas vendas de ovos de Páscoa em relação ao ano passado.
Mercado está otimista para a Páscoa
Com a Páscoa se aproximando, empresas varejistas brasileiras já estão se preparando para uma época de grande movimento e vendas. As principais marcas de chocolate do país, como Cacau Show, Nestlé e Lacta, projetam um aumento nas vendas em relação ao ano passado.
A Cacau Show prevê um crescimento de 40% em relação a 2022, graças a uma parceria com marcas internacionais como NBA, Looney Tunes e Warner. A Nestlé aumentou sua produção em 10% em relação ao ano passado, enquanto a Lacta espera um crescimento de 10% a 15% e contratou dois mil funcionários para atender a demanda.
O reflexo da inflação no preço dos ovos de Páscoa
No ano passado, os preços dos ovos de Páscoa subiram em 39% devido à alta inflação dos itens necessários para sua fabricação. Como resultado, as vendas de ovos de Páscoa diminuíram em 18%, enquanto as vendas de coberturas e chocolates aumentaram em 18% e 6%, respectivamente. Especialistas explicam que o custo de fabricação de um ovo de Páscoa é muito maior do que o de barras de chocolate, devido ao processo de produção de alta complexidade e à embalagem manual.
Embora os ovos de Páscoa sejam mais caros que as barras de chocolate, eles têm um grande apelo emocional e representam o símbolo de celebração da data. No site da Lacta, por exemplo, um ovo de Diamante Negro de 300 gramas custa R$ 53,99, o equivalente a R$ 180 por quilo, enquanto uma barra de chocolate de 165 gramas custa R$ 11,39, ou seja, aproximadamente R$ 69 o quilo. No site da Nestlé, um ovo de Páscoa Galak de 185 gramas custa R$ 42,99, o equivalente a R$ 232,40 o quilo, enquanto uma barra de chocolate do mesmo sabor de 80 gramas custa R$ 5,59, ou seja, R$ 69,90 o quilo.
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