As questões sobre pessoas com deficiência não estão ligadas somente à mobilidade em diferentes ambientes. Os pequenos negócios de vestuário também podem e devem começar a pensar em criar oportunidades para esse público, desenvolvendo modelos específicos e ampliando a capacidade de inclusão deles.
Pensando nisso, o Sebrae/SC elaborou um relatório de inteligência competitiva que apresenta um pouco sobre moda inclusiva e discorre sobre como ela abre caminho para um ambiente novo e cheio de oportunidades.
Números do mercado
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil, sendo 25 milhões de mulheres.
A maior parte dessas pessoas (67,7%) possuem 65 anos ou mais, mas também é relevante a parcela de pessoas com pelo menos uma deficiência com idades entre 15 e 64 anos (24,9%).
Desafios para a produção
Antes de investir na produção de moda voltada para pessoas com deficiência os empreendedores precisam estar atentos e preparados para algumas dificuldades específicas do segmento.
Entre elas está a produção em pequena escala com o objetivo de atender, efetivamente, as necessidades específicas de cada pessoa. Também é fundamental pesquisar aspectos como ergonomia e materiais que atendam a critérios específicos, como as etiquetas em braile. E como não poderia deixar de ser, o ponto de venda precisa ser pensado e adaptado para que seja totalmente acessível.
Para saber mais sobre o tema, leia a íntegra do Boletim de Tendências – Vestuário.
A publicação está disponível para download (em PDF). Para acessá-la, é preciso estar cadastrado no Sistema de Inteligência Setorial (SIS), desenvolvido pelo Sebrae/SC. O cadastro é gratuito, fácil e rápido. Para efetuá-lo, clique aqui.
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