Debater sustentabilidade na moda é urgente. Os números são alarmantes: de acordo com um estudo da Global Fashion Agenda de 2020, as emissões da indústria da moda, que já representam 10% do total global, estão a caminho de aumentar um terço, para 2,7 bilhões de toneladas por ano até 2030.
Com esse cenário preocupante, a moda circular tem sido um tema crescente de discussões no mercado. Os negócios circulares são fundamentais para fomentar novas atividades, que sejam prósperas e se sustentem a longo prazo, contribuindo para enfrentar desafios globais como as mudanças climáticas. O mercado – e os consumidores – estão exigindo novas lógicas de operação por parte das empresas.
Nesse sentido, o varejo físico pode desempenhar um papel importante, já que o espaço pode servir de alavancagem para um novo tipo de consumo, além de educar o consumidor e aumentar a conscientização por meio de uma boa comunicação e apresentação dos processos com transparência.
Ultimamente, inúmeras iniciativas têm surgido no mercado brasileiro e internacional, seja por meio de venda, revenda ou serviços, como o de assinatura de roupas e acessórios. Como exemplo as plataforma Enjoei, Repassa e Troc dedicadas à venda de peças de segunda mão, ou a Clo.rent, que oferece um serviço de aluguel por meio de um guarda-roupa compartilhado.
Fonte: https://exame.com/esg/moda-circular-por-que-as-gigantes-varejistas-ainda-nao-aderiram-a-essa-tendencia/
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