Entre os dias 16 e 18 de outubro, acontecerá a Feira Nacional de Peixes de Água Doce no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, um evento realizado pelo Sebrae. O encontro contará com exposição de peixes ornamentais, feira de máquinas e equipamentos, praça de alimentação, espaço para gastronomia, entre outros. Todos os elos da cadeia da piscicultura estarão presentes na Feira Nacional de Peixes de Água Doce – de insumos à produção e distribuição à comercialização.
Durante a Feira, que está preparada para receber 10 mil visitantes, será realizado o Seminário Técnico, que reunirá especialistas renomados, com conteúdos inovadores e práticas exitosas.
Por que em Cuiabá?
O Estado de Mato Grosso, que possui Cuiabá como capital, está na maior bacia de água doce do mundo, a Bacia Amazônica. São 3,8 milhões de km², que abrangem seis estados. O Estado ocupa o terceiro lugar (48 mil ton/ano) no ranking nacional de produção de peixes, ficando atrás apenas de Santa Catarina (75 mil ton/ano) e Paraná (55 mil ton/ano), segundo dados de 2012 do Ministério da Pesca (MPA). A maioria dos peixes produzidos em Mato Grosso são os redondos como tambacu, tambaqui e tabatinga.
O estado se destaca como um dos que mais buscam e aplicam pacotes tecnológicos inovadores na piscicultura, visando melhoria da produtividade e competitividade no segmento. De acordo com o MPA, o país produz 470 mil ton/ano de pescado.
Mercado nacional
A piscicultura no Brasil sempre foi uma grande promessa de bons negócios, principalmente por causa das condições climáticas favoráveis e da boa oferta de grãos para produção de ração.
A partir da Lei Federal n° 11.959, de 29 de junho de 2009, da resolução 413/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e do novo Código Florestal Brasileiro, inicia-se a regulamentação ambiental do setor, apesar da resistência dos órgãos ambientais dos estados.
Os atuais marcos legais permitem que o empreendedor rural possa fazer seus investimentos com segurança jurídica. Forma-se, assim, um novo ambiente no chamado “aquabusiness”, que caminha a passos largos.
Importante destacar que a implantação de uma piscicultura para fins comerciais exige os mesmos cuidados que qualquer outro negócio mercantil, seja do setor de serviços, comércio ou indústria. Acima das regulamentações específicas de cada atividade, todos são regidos pela mesma lei – a irrevogável lei do mercado.
Para saber mais sobre o setor, acesse: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/Manual-orienta-sobre-como-iniciar-piscicultura-com-esp%C3%A9cies-regionais