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Exportações e consumo interno de café devem aumentar

Com países concorrentes sofrendo com o clima e mercado interno estável, oportunidades aumentam. Procura maior pode implicar elevação no preço do produto

Apresentação do produto ajuda a agregar valor

Os últimos meses trouxeram boas perspectivas para mercado cafeeiro no Brasil. Grandes países exportadores como Colômbia, Indonésia e Costa Rica  vêm tendo problemas com suas plantações de café e a previsão é que não cumpram a meta de exportação estabelecida. Com isso, o Brasil pode ganhar campo. Outra boa notícia para quem trabalha com café é o aumento do consumo interno do produto.

Além de estar crescendo, o público interno também é muito leal quando o assunto é café. Poucos consumidores se mostram dispostos a trocar o café por outra bebida.

Algumas medidas podem ajudar as MPE a tirar proveito desses pontos favoráveis:
 
– Investir em certificação (certificação de comércio justo, rain Forest, e certificação de café orgânico, entre outras facilitam a exportação e geram maior valor agregado);

– Investir na qualidade e na apresentação do produto (pesquisas mostram que o consumidor está disposto a pagar mais que o habitual por um café de melhor qualidade);

– Investir não apenas na produção de grão, mas também na de produtos pré-processados, como cappuccinos (os consumidores estão diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite);
 
– Fazer parcerias com empresas maiores e fortalecer o associativismo.

Previsões

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que neste ano a produção brasileira de café aumente entre 16% e 23%, o que significa um aumento de quase 10 milhões de saca de café. Segundo a instituição, um dos fatores para esse aumento é o regime de chuvas regulares na primavera, coincidindo com a fase de floração nas regiões produtoras. Este aumento também pode ser explicado pela bianualidade da produção de café.

Se, para o mercado cafeeiro brasileiro, o clima vem sendo um aliado, para outros exportadores como Colômbia, Indonésia, Costa Rica e China, ele tem sido um vilão.

Com a possível queda de produção dos concorrentes, abre-se uma janela para o Brasil reverter a queda no preço do café ocorrida em 2009. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), as vendas para o exterior totalizaram US$29,6 milhões em 2009, contra US$35,6 milhões em 2008. O motivo para esse recuo seria, de acordo com a entidade, o menor volume de compras do mercado americano, principal comprador do café industrializado brasileiro, por conta da crise econômica que afetou os negócios e a economia do país no ano passado.Também é importante ressaltar que a queda também está relacionada a bianualidade da cultura do café.

Outro ponto que pode contribuir para um aumento nas exportações é o fato de o governo japonês ter suspendido a obrigatoriedade da análise para detectar resíduos de agrotóxico no café brasileiro. O Mapa acredita que a suspensão da vistoria vai resultar em uma economia de R$ 1 milhão por ano.

Além disso, segundo informações da Embrapa, nos últimos três anos, o consumo de café vem crescendo em uma taxa acima do que vem crescendo a produção.

Mercado interno

Se a crise econômica fez com que os americanos diminuíssem a compra de café, no Brasil a situação é outra. De acordo com dados da Abic, os consumidores estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite.

Segundo a Associação, o aumento do consumo das famílias em 2009 e a boa percepção do público com relação aos benefícios do café para a saúde humana, aliados ao processo de certificação da pureza do café que teve início em 1989, foram fatores que podem ter contribuído para o aumento.

Oportunidades

– Aumento das possibilidades de exportação do café (principais concorrentes brasileiros vêm sofrendo com o clima seco e devem reduzir sua produção esse ano, abrindo espaço para as exportações brasileiras);

– Aumento do consumo no mercado interno;

 – Estabilidade do Brasil como maior exportador mundial de café.

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