O mercado online se prepara para mais nova onda: o m-commerce. O m-commerce ou mobile-commerce permite que as pessoas realizem operações financeiras utilizando dispositivos móveis.
É o crescimento rápido das transações feitas em tablets e smartphones que evidencia a pujança desta nova onda. Uma pesquisa recente (Internet Retailer Mobile 500) apontou que as compras por dispositivos móveis serão responsáveis por 21% das vendas dos principais varejistas de e-commerce do mundo até o final deste ano.
A possibilidade de usar tablets e smartphones para realizar pagamentos já alcança um imenso contingente de consumidores no mundo todo. Embora, no Brasil, a utilização do m-commerce ainda seja considerada tímida, é importante atentar para o fato que as vendas desses dispositivos não param de crescer.
Em termos globais, só no segmento de smartphone, em 2013 foram vendidas 1,806,964 unidade. Este ano, a projeção é de comercializar 1,862,766 telefones inteligentes. Para 2015, a previsão é de 1,946,456 unidades. Muito provavelmente, os smartphones continuarão a ser os aparelhos mais vendidos do mercado global e espera-se que até 2018, esses celulares inteligentes respondam por 88% das vendas. Considerando apenas a representatividade das vendas de aparelhos inteligentes no mercado de celulares brasileiro, a taxa chegou a 76% no final de maio deste ano.
Ou seja, o crescimento das vendas de smartphones e o das compras mobile são variáveis que tendem a fazer parte da análise de mercado das empresas de varejo, seja de bens, seja de serviços. Acredita-se que a partir de agora os pagamentos móveis devem começar a se consolidar devido a sua simplicidade operacional, principalmente para tecnologias que utilizam aplicações e leitores de cartões para smartphones.
Diante do surgimento de inúmeras aplicações que promovem a interoperabilidade para os pequenos negócios e para os profissionais liberais que atuam nos mais diversos setores, crescerá a necessidade por orientação para o modelo que melhor corresponda ao perfil do cliente atendido. Por isso, além de buscar informação, empresários podem buscar apoio no SEBRAE e receber acompanhamento de especialistas no assunto.
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Fonte: e-commerce.org; IPNews