O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE) subiu 1,0% entre maio e junho de 2014, ao passar de 102,8 para 103,8 pontos. Na avaliação do instituto, entretanto, o resultado positivo no mês é não é suficiente para alterar a tendência declinante do indicador, iniciada em novembro do ano passado.
Em junho, a avaliação dos consumidores com relação à situação atual melhorou ligeiramente, enquanto as expectativas em relação aos meses seguintes ficaram estáveis. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,2%, para 109,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) apresentou uma variação de 0,1%, passando a 100,7 pontos.
O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira da família também avançou em junho, ao passar de 105,1 para 107,2 pontos. O quesito influenciou positivamente o resultado do ICC deste mês – embora este indicador se mantenha ainda bastante abaixo da média histórica (113,4). A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 19,2% para 21,6%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou em menor proporção (de 14,1% para 14,4%).
Houve também diminuição da preocupação dos consumidores com relação ao orçamento doméstico para os próximos meses. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar subiu 1,9%, para 127,1 pontos. A parcela de consumidores projetando melhora subiu de 32,0% para 33,9%; a dos que preveem piora caiu de 7,3% para 6,8%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
A coleta de dados para a esta edição foi realizada entre os dias 2 e 23 de junho.
Fonte: FGV Notícias