Para muitas pessoas, acessibilidade e desenho universal são assuntos relativamente novos, porém a necessidade de acesso a espaços e equipamentos sempre existiu para pessoas com deficiência motora ou sensorial, pessoas com mobilidade reduzida (como idosos, obesos ou acidentados) e pessoas com necessidades especiais temporárias ou permanentes (como gestantes, pessoas de baixa estatura, deficientes visuais). No Brasil, a norma técnica ABNT NBR 9050 (acessibilidade a edificações mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) determina parâmetros de adaptação dos ambientes e estudos das necessidades de seus usuários para serem adotados por escolas e profissionais das diversas áreas de projetos (arquitetura, engenharia, design, dentre outros).
O conceito de Design Universal surgiu na área de arquitetura na Universidade da Carolina do Norte – EUA, com o propósito de desenvolver projetos de ambientes e de produtos que pudessem ser utilizados por todos os indivíduos, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiência. A criação de produtos alinhados com o conceito de Design Universal é uma exigência crescente do mercado de arquitetura, diretamente ligado à produção moveleira. Nos projetos de ambientes comerciais e corporativos (lojas, shoppings, cinemas e teatros, hotéis, restaurantes, bares) os espaços são cada vez mais adaptáveis aos públicos com diferentes necessidades, e o mobiliário deve acompanhar essa tendência a partir da revisão de algumas regras pré-estabelecidas, como as medidas padrão e os materiais utilizados na construção e acabamento dos móveis.
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